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10 filmes premiados para ficar de olho na 48ª Mostra de São Paulo

A edição de 2024 da Mostra de SP acontece entre 17 e 30 de outubro e a programação terá filmes premiados nos festivais de Cannes, Berlim e Veneza

ANGELO CORDEIRO | @ANGELOCINEFILO Publicado em 17/10/2024, às 11h15

A 48ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo começa nesta quinta-feira (17) e acontece até o próximo dia 30 de outubro, e a seleção conta com diversos filmes premiados em festivais internacionais, entre eles, Anora, vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes deste ano.

Selecionamos dez destaques na programação que foram premiados nos festivais de Cannes, San Sebastian, Berlim e Veneza, alguns dos mais prestigiados do mundo. Confira a seguir:

ABRIL

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Nina é uma talentosa obstetra em uma maternidade no leste da Geórgia. Após um parto difícil, a criança morre, e o pai exige uma investigação sobre os métodos da médica. O escrutínio resultante ameaça trazer à tona a atividade paralela de Nina —dirigir pelo interior até as casas de meninas e mulheres grávidas para realizar abortos não autorizados— e destruir a profissão que é a única fonte de significado em sua vida.

Vencedor do prêmio especial do júri no Festival de Veneza e do prêmio de melhor filme da competição Zabaltegi-Tabakalera do Festival de San Sebastián.

 

FAMILIAR TOUCH

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Ruth Goldman, uma idosa que sofre de demência, passa a viver em uma moradia assistida. Lá, ela precisa lidar com diversos e novos rostos, rotinas e ambientes enquanto sua identidade e seus desejos se transformam. Embora resista a se identificar com os vizinhos idosos, Ruth se conecta com os cuidadores e confunde o próprio filho com um pretendente, desenvolvendo uma atração por ele. Ex-cozinheira, Ruth encontra algum alívio ao preparar refeições na cozinha da instalação e, à medida que se envolve nas experiências sensoriais das atividades e da vida diária da comunidade, passa a se aproximar cada vez mais de sua versão jovem. No entanto, quando se dá conta da realidade, ela se sente traída e foge em busca de algo familiar.

Vencedor dos prêmios de melhor direção e de melhor atriz para Kathleen Chalfant na seção Horizontes e do Leão do Futuro – Luigi De Laurentiis de melhor filme de estreia do Festival de Veneza.

 

GRAND TOUR

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Rangum, Birmânia, 1918. Edward, um funcionário público do Império Britânico, foge da noiva, Molly, no dia em que ela chega para o casamento. Durante suas viagens, porém, o pânico dá lugar à melancolia. Contemplando um vazio existencial, o covarde Edward questiona-se sobre o que terá acontecido com Molly. Desafiada pelo desaparecimento de Edward e decidida a se casar com ele, Molly segue o rastro do noivo em fuga em um grand tour asiático.

Vencedor do prêmio de melhor direção no Festival de Cannes.

 

HOLY COW

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Totone, 18 anos, passa a maior parte do tempo bebendo cerveja com os amigos nos arredores de Jura, na França. Até que a realidade bate à sua porta: ele é responsável por cuidar da irmã de sete anos e precisa encontrar uma maneira de se sustentar. Totone então se propõe a fazer o melhor queijo comté da região, o que lhe daria a medalha de ouro na competição agrícola e um prêmio de 30.000 euros.

Vencedor do Prêmio da Juventude da seção Um Certo Olhar do Festival de Cannes.

 

DYING - A ÚLTIMA SINFONIA

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Os Lunies não são mais uma família há muito tempo. Lissy, na casa dos 70 anos, fica aliviada quando Gerd, seu marido que lentamente definha devido à demência, é colocado em uma casa de repouso. Mas a recém-descoberta liberdade da septuagenária dura pouco quando sua própria saúde sinaliza que ela não tem mais muito tempo. Seu filho Tom é um maestro que está trabalhando em uma composição sobre a morte, enquanto sua ex-namorada, Liv, quer que ele seja o pai de seu filho. Ellen, a irmã de Tom, começa um caso com um homem casado e com quem compartilha a predileção pelo álcool. Quando a Morte finalmente bate à porta, os Lunies terão uma oportunidade para se reencontrar.

Vencedor do prêmio de melhor roteiro no Festival de Berlim.

 

O BRUTALISTA

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O filme narra a jornada do arquiteto judeu nascido na Hungria László Tóth, que migra para os Estados Unidos em 1947. Inicialmente forçado a lidar com a pobreza, ele logo ganha um contrato que mudará a sua trajetória pelos próximos 30 anos.

Vencedor dos prêmios da crítica e de melhor direção no Festival de Veneza.

 

TUDO QUE IMAGINAMOS COMO LUZ

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Em Mumbai, a rotina da enfermeira Prabha se transforma quando ela recebe um presente inesperado do ex-marido. Sua colega de quarto, a jovem Anu, tenta em vão encontrar um lugar na cidade onde possa ter alguma intimidade com o namorado. Uma viagem ao litoral permite que eles encontrem um espaço para que seus desejos se manifestem.

Vencedor do grande prêmio do júri no Festival de Cannes.

 

DAHOMEY

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Novembro de 2021. Vinte e seis relíquias do Reino do Daomé estão prestes a deixar Paris para regressar ao seu país de origem, a atual República do Benim. Os artefatos, assim como milhares de outras peças, foram saqueados pelas tropas coloniais francesas em 1892. Mas qual postura adotar em relação ao retorno dessas obras ancestrais a uma nação que precisou se construir na ausência delas? Enquanto o espírito desses itens é libertado, o debate sobre o tema se intensifica entre os estudantes da Universidade de Abomey-Calavi.

Vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlim.

 

VERMIGLIO

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Em Vermiglio, uma aldeia no alto dos Alpes italianos, a guerra surge durante o ano de 1944 como uma ameaça distante, porém, bastante presente. A chegada de Pietro, um soldado desertor, transforma a dinâmica familiar do professor local, mudando-a para sempre. Durante as quatro estações que marcam o final da Segunda Guerra Mundial, Pietro e Lúcia, a filha mais velha do docente, se apaixonam de maneira arrebatadora, o que desencadeia consequências inesperadas. À medida que o mundo ressurge da tragédia, a família começa a enfrentar a própria ruína.

Vencedor do grande prêmio do júri no Festival de Veneza.

 

NO OTHER LAND

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Basel Adra é um jovem ativista palestino de Masafer Yatta que luta desde a infância contra a expulsão em massa da sua comunidade pela ocupação israelense. Basel documenta o apagamento gradual do local, ao mesmo tempo em que os soldados destroem casas de famílias, no maior ato de transferência forçada já realizado na Cisjordânia ocupada. O caminho de Basel se cruza com o de Yuval, um jornalista israelense que se junta à sua causa, e, no decorrer de metade de uma década, eles lutam contra a expulsão enquanto se aproximam. Esse vínculo complexo é assombrado pela extrema desigualdade entre os dois: Basel vive sob uma brutal ocupação militar, e Yuval vive livre e sem restrições. O filme foi realizado por um coletivo palestino-israelense de quatro ativistas, cocriado durante os tempos mais sombrios e aterrorizantes da região.

Vencedor do prêmio de melhor documentário e do prêmio do público da seção Panorama Documentário no Festival de Berlim. Também venceu o prêmio do público no CPH:DOX, no Visions du Réel e no IndieLisboa.


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