Segundo o diretor, a trama resgata as origens do personagem como um imigrante, refletindo questões sociais e políticas presentes atualmente
Redação Publicado em 07/07/2025, às 11h00
O diretor e co-chefe da DC Studios, James Gunn, revelou que o novo filme do Superman vai além da tradicional narrativa de super-herói. Segundo Gunn, a trama resgata as origens do personagem como um imigrante que busca um novo lar, refletindo questões sociais e políticas presentes nos Estados Unidos de hoje. O cineasta afirma que o herói criado em 1938 por Jerry Siegel e Joe Shuster, ambos descendentes de imigrantes, simboliza a essência da experiência americana de acolhimento e adaptação.
Gunn explica que o Superman representa “a história da América”, sendo alguém que veio de outro planeta e encontrou um lugar entre os humanos. Para o diretor, a trajetória do personagem é uma metáfora sobre a busca por pertencimento e a importância da bondade humana — valores que, segundo ele, precisam ser resgatados em meio aos debates atuais sobre imigração e nacionalismo.
O novo longa, estrelado por David Corenswet como Clark Kent/Superman e Rachel Brosnahan como Lois Lane, explora não apenas o conflito de identidade do protagonista, mas também dilemas éticos e morais. Gunn destaca que o filme aborda questões como a defesa da vida e a busca por equilíbrio entre diferentes pontos de vista, especialmente no relacionamento entre Superman e Lois Lane.
O diretor reconhece que a abordagem pode ser interpretada de maneiras distintas por diferentes públicos, principalmente em um contexto político polarizado. No entanto, Gunn reforça que a mensagem central é a valorização da gentileza e do respeito ao próximo, elementos que ele considera fundamentais para a sociedade contemporânea.
A nova versão do Superman apresenta um herói mais jovem, em processo de reconciliação entre suas origens kryptonianas e sua criação humana em Smallville. O filme busca dialogar com o público atual, trazendo à tona temas universais como empatia, tolerância e esperança em tempos de incerteza.
Gunn afirma que não pretende transformar o filme em um manifesto político, mas espera que a história inspire atitudes mais positivas. O lançamento está marcado para 10 de julho de 2025 nos cinemas brasileiros, prometendo reacender discussões sobre o papel dos super-heróis como reflexo da sociedade e dos desafios contemporâneos.
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