Glória Maria em participação especial no Globo Repórter - Transmissão Globo
DEPOIMENTO

Glória Maria conta que vive o racismo desde sempre e desabafa: "O difícil é contar para minhas filhas"

A jornalista comentou sobre o assunto em participação especial no Globo Repórter

Redação Publicado em 06/06/2020, às 14h13

A pauta do Globo Repórter da última sexta-feira (5) foi o racismo ao exibirem uma reedição do Em Pauta, da GloboNews. Além dos jornalistas Heraldo Pereira, Maju Coutinho, Zileide Silva, Flávia Oliveira, Aline Midlej e Lilian Ribeiro, o programa contou com a participação especial de Glória Maria.

Antes que a edição começasse, a jornalista deu um depoimento sobre a sua vivência e a criação de suas filhas em um mundo em que o racismo ainda é latente.

"Eu não pude participar porque ainda estou me recuperando de um tratamento de saúde, um tratamento difícil, mas eu superei. E superei também porque de dificuldades, eu entendo desde sempre. Quem nasce orgulhosamente negro, sabe muito bem o que são obstáculos", iniciou emocionada.



"Racismo é uma coisa que eu conheço, que eu vivi, desde sempre. E a gente vai aprendendo a se defender da maneira que pode. Eu tenho orgulho de ter sido a primeira pessoa no Brasil a usar a Lei Afonso Arinos, que punia o racismo, não como crime, mas como contravenção", declarou.

Na sequência, ela contou sobre a ocasião em que sofreu racismo por um gerente de hotel. "Eu fui barrada em um hotel por um gerente que disse que negro não podia entrar, chamei a polícia, e levei esse gerente do hotel aos tribunais", contou. "Ele foi expulso do Brasil, mas ele se livrou da acusação pagando uma multa ridícula. Porque o racismo, para muita gente, não vale nada, né? Só para quem sofre", questionou.

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Glória ainda desabafou que o difícil para ela nesse momento é explicar para suas filhas o que é o racismo e contou que elas questionaram sobre a morte de George Floyd. "Elas me perguntam: 'Mamãe, isso tudo ta acontecendo, ele morreu, ele foi assassinado porque ele era negro?' E eu tenho que dizer 'É, foi por isso", relatou.

"Eu espero que quando elas crescerem, elas agora estão com 11 e 12 anos, a gente esteja vivendo em um mundo melhor. Eu não sou muito otimista, mas acredito que eu um dia todo mundo vai ser visto como igual, ninguém vai ser discriminado pela cor da pele", concluiu. Confira:

"O difícil pra mim agora é contar para as minhas filhas o que é o racismo. Elas vendo essas manifestações me perguntam mamãe ele morreu só pq era negro? E tenho que responder é, foi por isso. Mas eu espero que qd elas crescerem seja um mundo melhor." (Gloria Maria) #GloboRepórter pic.twitter.com/qWHNKb6xMR

— Cristian Paiva (@cristianpaivaa) June 6, 2020

 


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