"Pacto Brutal": Diretora conta como levou proposta do documentário à Glória Perez - Divulgação/HBO Max
DOCUMENTÁRIO

"Pacto Brutal": Diretora conta como levou proposta do documentário a Glória Perez

Série documental do HBO Max mostra a fundo o terrível assassinato de Daniella Perez, em 1992

Thamyris Couto| @thamy_couto Publicado em 19/07/2022, às 16h28 - Atualizado às 16h44

O HBO Max lança esta semana uma nova série documental, "Pacto Brutal", que aborda profundamente o terrível assassinato de Daniella Perez, atriz, bailarina e filha da autora Glória Perez. Desde o ocorrido, nenhuma outra produção foi realizada sobre a jovem, que na época vivia a protagonista da novela "De Corpo e Alma" e estava no auge de sua carreira.

Ao Omelete, a diretora Tatiana Issa contou como ela e o também diretor Guto Barra levaram a proposta do documentário à Glória, mesmo após tantos anos. “Queríamos falar dessa história de maneira séria. Mandei uma mensagem para Glória, lá pela meia-noite, perguntando se ela gostaria de falar sobre isso e ela me respondeu, à uma da manhã, dizendo que conhecia o nosso histórico e que estava disposta a confiar”, revelou.

Guto completou dizendo que foi a oportunidade perfeita, já que os recursos disponíveis também eram condizentes com a demanda que essa produção traria para os envolvidos. O motivo de reviver esta história veio depois de uma sensação de "história mal contada", ou melhor, de "justiça não feita". Isto porque após seis anos cumpridos de uma pena de mais de 15, Guilherme de Pádua Thomaz e a esposa Paula Thomaz foram soltos e levaram sua vida normalmente.

“É claro que temos a história do crime, que tem que ficar muito clara, por conta de todas as versões. Mas, a parte que mais nos fez querer contar essa história é a história da Glória, dessa mãe, que se tornou uma investigadora, que foi atrás e que sacou que tinha um papel crucial ali. E foi bom também resgatar a Dani como pessoa, como mais que o corpo, a vítima”, explicou.

Sobre o desenrolar dos cinco episódios que contaríam esta história, Tatiana ressaltou que já tinham uma linha de pensamento fixa, e que ela permaneceria até o fim. “A gente decidiu duas coisas logo de cara. A primeira de que não íamos dar voz aos assassinos e a segunda de que não íamos usar dramatizações. Primeiro por respeito à Dani, à memória dela, à família dela... Não queríamos usar encenações, atores simulando o crime, porque isso é muito óbvio. Preferimos manter a dramatização na sutileza, no medo que espreita no escuro... queríamos colocar o espectador no sentimento que aquilo causa, muito mais que no visual”, pontuou.

Por fim, a cineasta ainda contou sua relação próxima com a família de Daniella Perez e como esta história a cercou durante toda a vida. “Eu estava lá, estava presente naquele momento. Eu estava trabalhando com o Raul [Gazolla, então marido de Daniella], a gente estava junto naquele dia. Sou muito amiga da prima da Daniella... Por causa de um ponto de vista pessoal, essa história nunca saiu de mim”, concluiu.

"Pacto Brutal" chega ao catálogo do HBO Max nesta quinta-feira, dia 21 de julho.


E lá se foi metade do ano... Até agora, qual foi o melhor filme de 2022?


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