Alien: Earth, primeira série live-action do universo Alien, estreia em 12 de agosto e marca um novo capítulo para a icônica franquia de ficção científica e horror. Desenvolvida por Noah Hawley (Fargo), a produção se passa em 2120, dois anos antes dos eventos do filme original de 1979. A trama acompanha a tripulação da nave Maginot que, após uma missão de coleta de espécies alienígenas, acaba trazendo ameaças inéditas à Terra.
O cenário é um planeta governado por cinco megacorporações, com destaque para a já conhecida Weyland-Yutani. O ambiente sombrio, corredores claustrofóbicos e criaturas aterrorizantes remetem diretamente ao DNA visual e sonoro dos filmes clássicos, mas a série expande o universo ao introduzir novos monstros, além dos famosos Xenomorfos.
Novos personagens e temas atuais
Entre os protagonistas está Wendy (Sydney Chandler), uma híbrida humano-sintética, que lidera um grupo de soldados em meio ao caos instaurado após a queda da nave. A série aprofunda temas contemporâneos como inteligência artificial, ética corporativa e a busca pela imortalidade, explorando o impacto dessas questões na sociedade do futuro.
Além do horror corporal característico da franquia, Alien: Earth aposta no chamado “horror moral”, questionando o que significa ser humano em um mundo dominado por tecnologia e interesses empresariais. A presença de sintéticos e híbridos, assim como o conflito entre classes sociais, amplia o debate sobre identidade e sobrevivência.
Visual, ritmo e expansão do universo
A produção impressiona pelo cuidado estético, mantendo o visual industrial e o “cassette futurism” dos filmes originais. Os efeitos práticos e digitais dão vida a criaturas inéditas, com cenas de ação e suspense que remetem ao melhor do terror sci-fi. A trilha sonora, assinada por Jeff Russo, reforça a atmosfera tensa e nostálgica, mas com identidade própria.
Com oito episódios, a série evita armadilhas comuns de adaptações longas, mantendo o ritmo e a tensão ao longo da temporada. Alien: Earth não se limita a reciclar elementos conhecidos, mas expande a mitologia da franquia, apresentando novos dilemas e perspectivas para fãs antigos e novos espectadores.
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