Longa de Gabriel Mascaro estrelado por Rodrigo Santoro conquistou o Urso de Prata, do Grande Prêmio do Júri, no Festival de Berlim 2025
Angelo Cordeiro Publicado em 24/02/2025, às 12h30
O Último Azul, filme do diretor Gabriel Mascaro (Boi Neon), foi premiado no último sábado (22) com o Urso de Prata do Grande Prêmio do Júri no Festival Internacional de Cinema de Berlim 2025. O prêmio é a segunda maior honraria do festival, concedida pelo grande júri do evento.
Além do Urso de Prata, o longa estrelado por Rodrigo Santoro (Bicho de Sete Cabeças) também foi premiado pelo júri ecumênico, que reconhece filmes com forte impacto humanístico, social ou espiritual, e ainda o prêmio do público concedido pelos leitores do jornal alemão Berliner Morgenpost. O ator celebrou a vitória:
Protagonizado por Denise Weinberg, com Rodrigo Santoro, Adanilo e a atriz cubana Miriam Socarrás no elenco, o longa é situado na Amazônia, em um Brasil quase distópico, onde o governo transfere idosos para uma colônia habitacional em que vão “desfrutar” seus últimos anos de vida.
Tereza tem 77 anos, reside em uma cidade industrializada na Amazônia e recebe um chamado oficial do governo para residir numa colônia habitacional compulsória onde idosos devem "desfrutar" de seus últimos anos, permitindo que a juventude produza sem se preocupar com os mais velhos. Antes do exílio forçado, Tereza embarca numa jornada pelos rios e afluentes para realizar um último desejo que pode mudar seu rumo para sempre.
Com produção da Desvia (Brasil) e Cinevinay (México), em coprodução com a Globo Filmes (Brasil), Quijote Films (Chile), Viking Film (Países Baixos), e distribuição da Vitrine Filmes no Brasil, O Último Azul foi produzido por Rachel Daisy Ellis (Boi Neon) e Sandino Saravia Vinay, produtor associado de Roma, de Alfonso Cuarón, e coprodutor dos filmes anteriores de Gabriel Mascaro.
O Screen Daily destaca a atuação de Denise Weinberg: “Performance vencedora da veterana dos palcos e telas brasileiras, Denise Weinberg”.
Para o The Hollywood Reporter, é “um deslumbrante filme de estrada aquático que transforma a Amazônia em uma fuga mágica do exílio para a liberdade”.
A Variety ressalta: “Situado entre a ficção científica e a fábula, O Último Azul, do diretor Gabriel Mascaro, encontra um farol de otimismo dentro de sua própria visão distópica do futuro”.
O Deadline diz que “(...) em ‘O Último Azul’, o diretor [Gabriel Mascaro] mergulha mais profundamente nos personagens, explorando especificamente o brilho do que significa conseguir se desprender de uma suposta ideia de utilidade e viver o momento”.
Para o Cineuropa, “Denise Weinberg faz um trabalho incrível ao dar vida a todas as nuances de Tereza, uma personagem absolutamente adorável, cercada por personagens coadjuvantes muito bem escritos, no qual cada um deles poderia facilmente ter seu próprio filme”.
O Último Azul tem previsão para chegar aos cinemas brasileiros ainda em 2025, com distribuição da Vitrine Filmes.
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