Escrita e dirigida por David Bisbano, a animação chegou nesta quinta-feira (14) aos cinemas com dublagem de Sophia Valverde e Danton Mello
Camila Gomes (@camilagms) Publicado em 14/11/2024, às 08h00
A animação Dalia e o Livro Vermelho, escrita e dirigida por David Bisbano (Rodência e o Dente da Princesa), chega nesta quinta-feira (14) aos cinemas com dublagem de Sophia Valverde (Turma da Mônica: Reflexos do Medo) e Danton Mello (Ninguém É de Ninguém).
A trama conta a história de Dalia, a filha de um famoso escritor que morreu recentemente, que herda o legado de terminar seu livro. Para isso, a jovem entrará na história e ficará cara a cara com os personagens que assumiram o tema do livro com o intuito de se tornarem os grandes protagonistas.
Na história, Danton Mello, que tem uma longa história com a dublagem, dá voz a dois personagens, o escritor Adolfo e o Bode, personagem criado por Dalia. Em conversa com CineBuzz, o ator contou detalhes sobre retornar aos estúdios após dublar icônicos personagens, como Jack (Leonardo DiCaprio) em Titanic.
"Eu comecei a dublar muito cedo. Foi na época que gravei A Gata Comeu, uma novela que a gente gravava nos estúdios da Herbert Richers, aqui no Rio, e ali eu comecei a dublar. Foram muitos anos e teve um momento que acabei me afastando, porque era difícil conciliar com as novelas, com a agenda de televisão, que sempre mudava", declarou. "Mas eu amo, eu cresci e aprendi com os maiores dubladores desse país".
Desta vez, Mello aceitou o desafio de dublar dois personagens com vozes bem distintas e se guiou pelo trabalho original. "O Adolfo, que é o pai, é um cara talvez um pouco mais novo que eu. É um tom de voz muito parecido com o meu tom de voz e o Bode, no original, é um tom muito grave, é pesado. Ele é um personagem com pouca movimentação corporal, é um personagem rígido. Ele tem uma voz pesada. Nós, no estúdio, fomos testando um tom de grave que ficasse confortável", explicou.
Sophia Valverde também não é estreante como dubladora, mas assume pela primeira vez o posto de protagonista de uma animação. A atriz conta que se passaram meses desde o momento em que fez o teste para o papel até descobrir que daria voz à Dalia. "Eu nem lembrava que voz eu tinha feito", brincou.
Diferente de Danton, Sophia não mudou seu tom de voz para a história a pedido da equipe. "Às vezes eu dou afinada nela, mas nada muito demais".
Os atores não se encontraram durante as gravações no estúdio por gravarem em cabines separadas, mas o trabalho de Sophia encantou Mello. "Se mostrou muito interessada", elogiou Danton. "Ela falou que estava muito empolgada, estava muito animada e ela é muito talentosa, muito querida. Já deu para perceber que está muito legal, muito incrível o trabalho dela".
Dalia e o Livro Vermelho contém diversas discussões e reflexões sobre criação de personagens e a relação dos leitores com essas figuras. Ao dar voz a Adolfo, Danton se reconheceu na função do personagem, que é responsável por criar figuras marcantes que vivem no imaginário do público.
Tem muita similaridade com a gente. Eu como artista, como ator, não escrevo, mas aquele personagem que eu faço também é uma criação. Nós pensamos no corporal, pensamos na voz, pensamos na psicologia do personagem, pensamos quem é aquele indivíduo”.
“Tem bastante identificação e é fofo isso, porque é uma criança. [O filme] fala de criatividade, essa criança tendo que criar esse universo, essa criança tendo que terminar esse livro, com essa responsabilidade, com esse peso de ser filha de um grande roteirista. Mas ela vai com o jeitinho dela vivenciando muitas aventuras até o desfecho final”, analisou.
A artista, conhecida por estrelar a novela As Aventuras de Poliana, do SBT, concorda que todo o dublador é ator e que transmitir diferentes emoções com a voz é um desafio. "Você tem que dar muito mais emoção na sua voz, no que você está tentando passar, porque você não está usando o seu rosto, você está usando o rosto de outra pessoa", disse Sophia. "Dublagem é totalmente diferente de atuar na televisão. Totalmente diferente, mas é um trabalho também que eu amo e sou apaixonada".
A animação propõe diversas reflexões sobre luto, relação de pais e filhos, criatividade e amor aos livros, o que vai gerar conexão com o público.
É um filme que fala de relacionamento de pai e filho. Espero que o público se emocione e olhe para o lado, para os seus filhos que estão ali assistindo e criem boas memórias”, afirmou Danton.
"O pessoal vai se identificar muito. Eu me identifiquei muito em algumas situações da vida da mãe e da filha, porque elas são as únicas que convivem, porque o pai infelizmente faleceu”, concluiu Sophia.
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