Para o The Guardian, longa merece a principal honraria da premiação por seu impacto emocional, relevância política e excelência cinematográfica
ANGELO CORDEIRO | @OANGELOCINEFILO Publicado em 27/02/2025, às 17h00
O The Guardian fez uma análise e elencou motivos pelos quais Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, merece ganhar o Oscar de Melhor Filme no próximo domingo, dia 2 de março, quando acontece a 97ª cerimônia de entrega dos prêmios da maior premiação do cinema.
Segundo o jornal britânico, o longa brasileiro — que ainda recebeu indicações às categorias de Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz para Fernanda Torres — se diferencia por mostrar a luta da família de forma íntima e digna, sem recorrer a cenas explícitas de violência, apesar da brutalidade do contexto. Além disso, a análise ainda destaca a trilha sonora brasileira tocante, atuações emocionantes e uma cinematografia impressionante.
O The Guardian também aborda a grande recepção do filme no Brasil, onde mais de cinco milhões de pessoas já assistiram a Ainda Estou Aqui, fazendo com que o país se unisse em apoio ao longa. Para o jornal, o impacto que uma possível vitória da produção teria, principalmente por coincidir com as festas de Carnaval, criaram um ambiente de celebração e orgulho nacional.
O jornal também apontou que a história de Ainda Estou Aqui se conecta com questões globais atuais, especialmente com a ascensão de regimes autoritários e o seu impacto devastador. O The Guardian observou que o filme reflete a realidade de perseguições políticas ainda vividas em várias partes do mundo, como em regimes autoritários na Venezuela e na Rússia, trazendo à tona a relevância e o poder da mensagem do longa.
Por fim, o período britânico afirmou que o filme não só representa o Brasil com profundidade e sensibilidade, mas também é um reflexo poderoso dos tempos modernos, nos quais a luta contra a opressão e pela liberdade continua a ser uma batalha constante.
Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e ambientado no Brasil de 1971, durante a ditadura militar, Ainda Estou Aqui conta a história da mãe do autor, Eunice Paiva, que foi obrigada a se reinventar como ativista quando seu marido foi sequestrado e desapareceu durante a ditadura militar.
O filme é protagonizado por Fernanda Torres (Tapas e Beijos), Fernanda Montenegro (O Auto da Compadecida) e Selton Mello (O Palhaço). O elenco ainda traz nomes Maeve Jinkings (Pedágio), Antonio Saboia (Deserto Particular), Humberto Carrão (Marighella), Marjorie Estiano (Sob Pressão) e Valentina Herszage (Hebe - A Estrela do Brasil).
Fonte: The Guardian
LEIA A MATÉRIA ORIGINAL EM: Jornal britânico lista motivos para Ainda Estou Aqui ganhar Oscar de Melhor Filme
Para qual lançamento de 2025 você está mais ansioso? Vote em seu filme favorito!
- Baby (9 de janeiro)
- Aqui (16 de janeiro)
- Anora (23 de janeiro)
- 5 de setembro (30 de janeiro)
- Emilia Pérez (6 de fevereiro)
- Better Man: A História de Robbie Williams (6 de fevereiro)
- Capitão América: Admirável Mundo Novo (13 de fevereiro)
- Branca de Neve (20 de março)
- Um Filme Minecraft (4 de abril)
- Thunderbolts* (1º de maio)
- O Quarteto Fantástico (24 de julho)
Martin Scorsese elogiou Ainda Estou Aqui por email, diz produtor
Quando estreia a animação Shrek 5, com Zendaya, nos cinemas?
Shrek 5 ganha primeiro teaser repleto de memes do personagem; assista
Zendaya será filha de Shrek no quinto filme da franquia de animação
Sarah Michelle Gellar, de Buffy, homenageia Michelle Trachtenberg: 'viverei por você'
Marcelo Rubens Paiva agradece elogios de Mia Khalifa a Ainda Estou Aqui