Júri decide a favor de Johnny Depp e considera que Amber Heard difamou o ex-marido - Divulgação/Getty Images: Stuart C. Wilson
CASO DEPP X AMBER

Júri decide a favor de Johnny Depp e considera que Amber Heard difamou o ex-marido

Julgamento durou cerca de 8 semanas e foi transmitido pela web

ANGELO CORDEIRO | @ANGELOCINEFILO Publicado em 01/06/2022, às 16h30 - Atualizado às 17h00

Após sete semanas de depoimentos e deliberações de quase quatro dias, o corpo do júri, formado por sete pessoas, cuja identidade deve ser preservada por um ano, anunciou nesta terça-feira (1º) o veredito do caso envolvendo os atores e ex-casal Johnny Depp e Amber Heard.

O astro de "Piratas do Caribe" pedia US$ 50 milhões por danos, devido a um artigo de Amber Heard sobre violência doméstica publicado no "Washington Post" em 2018, afirmando que teria sido difamado pela ex-esposa. Por vencer o processo, Depp receberá US$ 15 milhões de Heard.

Já a atriz de "Aquaman" pedia o dobro (US$ 100 milhões) por declarações de um ex-advogado de Depp chamando seu relato de "farsa". Cada um dos atores declarava ter sido abusado durante o período em que estiveram juntos.

Johnny Depp não estava presente no tribunal e assistiu à decisão por vídeo, da Inglaterra, onde se encontra para fazer um show com Jeff Beck. Amber Heard presenciou a decisão no tribunal.

O julgamento por difamação foi transmitido ao vivo pela internet entre 11 de abril e o último dia 27, o que gerou grande repercussão pela relação conturbada vivida pelos dois enquanto formavam um casal. Nas redes sociais, as hashtags "#JusticeForJohnnyDepp" ("Justiça para Johnny Depp") e "#JusticeForAmberHeard" ("Justiça para Amber Heard") estiveram entre os assuntos mais comentados durante todo o período.

 

ENTENDA O CASO

Johnny Depp, 58 anos, e Amber Heard, 36 anos, começaram a se relacionar em 2011 após contracenarem juntos no longa "Diário de um Jornalista Bêbado". Eles se casaram em 2015 e, dois anos depois, concluíram o divórcio. 

Ao longo de sete semanas, o júri ouviu uma série de depoimentos, gravações de brigas do ex-casal. Em um dos casos, Depp afirmou que teria tido a ponta de seu dedo cortada após ser atingido por uma garrafa de vodka jogada pela então esposa. 

Heard negou a acusação, afirmando que Depp a agrediu sexualmente naquela noite com uma garrafa de bebida, que ela não tinha certeza se estava quebrada ou não. Em outro caso, a atriz admitiu que agrediu o ex-marido com receio do que ele pudesse fazer contra a irmã dela.

Em diversas ocasiões, Depp negou ter batido em Heard ou em qualquer mulher e disse que foi ela quem se tornou violenta em seu relacionamento. Ele disse que as alegações de Heard lhe custaram "tudo". O ator perdeu o papel de Capitão Jack Sparrow em um novo filme de "Piratas do Caribe" - embora ele tenha dito que jamais voltaria a interpretar o personagem - e foi substituído na franquia de filmes "Animais Fantásticos", spin-off de "Harry Potter", pelo ator Mads Mikkelsen.

Há menos de dois anos, Depp perdeu um caso de difamação contra o jornal britânico "The Sun", que o rotulou como "espancador de esposas". Um juiz da Suprema Corte de Londres decidiu que ele havia agredido Heard repetidamente. Os advogados de Depp entraram com o caso no estado da Virgínia desta vez, por ser o local de impressão do "Washington Post", ainda que o jornal não seja réu.

 


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