São Paulo, Madri e San Francisco estão entre os principais destinos
Júlia Andrade Publicado em 26/06/2020, às 13h00
Junho é o mês marcado para aumentar a visibilidade da comunidade LGBTQ+ como consequência da Rebelião de Stonewall, ocorrida em Nova York, no dia 29 de junho de 1969, que marcou o início da luta da população oprimida por sua orientação sexual por respeito pela sua existência.
E já são 51 anos de comemorações pelas conquistas dos cidadãos LGBTQ+ em forma de desfiles, shows e festas, do orgulho de poderem ser quem são, a fim de combater a violência e o preconceito.
A parada LGBTQ+ é o grande símbolo da celebração da diversidade e da luta por liberdade de amar, existir e ser respeitado. A tradição do evento se espalhou por diversos países pelo mundo desde o acontecimento inicial nos EUA e alguns destinos se tornaram famosos por suas comemorações. Saiba quais são as paradas mais épicas da história:
São Paulo - Brasil
O evento brasileiro carrega o título de maior Parada do Orgulho LGBTQ+ do mundo ao reunir milhões de pessoas anualmente na Avenida Paulista. O famoso cenário chegou até a ser parte de alguns episódios da série Sense8, da Netflix.
A 24ª edição da Parada LGBTQ+ da capital paulista aconteceu no último dia 14 de junho com adaptações pelas circuntâncias da pandemia de coronavírus. Com diversos artistas se apresentando de forma virtual, o evento contou com o tema Democracia e o slogan "Seremos o pesadelo dos que querem roubar nossa Democracia", além da Avenida Paulista ter sido tomada por projeções coloridas mesmo sem a grande multidão. A parada presencial foi adiada para o dia 29 de novembro.
Nova York - EUA
A Big Apple não poderia ficar de fora justamente por ter sido a cidade precursora das manifestações de orgulho. A edição de 2020 vai celebrar 50 anos desde a primeira parada LGBTQ+ de Nova York com um evento online, que será transmitido ao vivo no dia 28 de junho, chamado Special Pride Broadcast Event.
A comemoração vai contar com diversas personalidades importantes, além de apresentações de cantores, inclusive a brasileira Luísa Sonza.
Madri - Espanha
Conhecida como MADO, a parada espanhola é bastante festiva e com um clima bem quente como dita a cidade, considerada uma das principais celebrações do Orgulho LGBTQ+ da Europa. O evento é celebrado desde os pequenos protestos de 1978, na luta por direitos, e, atualmente, dura cerca de cinco dias, anualmente no mês de julho, no bairro Chueca.
Neste ano, a comemoração vai acontecer virtualmente, do dia 1 ao dia 5 de julho, com mais informações no site oficial madridorgullo.com para detalhes do evento.
Amsterdam - Holanda
A Parada de Amsterdam é mais um evento europeu que ficou famoso entre as principais celebrações de Orgulho LGBTQ+ do mundo. O interessante é que parte da comemoração acontece nos canais da cidade, com um desfile de barcos, onde os participantes se manifestam a bordo das embarcações decoradas especialmente para a ocasião e o público é muito diverso, de crianças a idosos.
As celebrações na capital holandesa deram início em 1996 e, desde então, acontecem entre o final de julho e o começo de agosto. Por circunstâncias da pandemia, o desfile de barcos e as manifestações da Pride Amsterdam foram cancelados este ano.
San Francisco - EUA
A parada LGBTQ+ californiana surgiu a partir de uma passeata no início dos anos 1970 e foi a primeira a ser conhecida mundialmente, reconhecida até hoje como uma das principais celebrações do gênero.
A cidade tem uma das maiores populações LGBTQ+ do mundo e é a referência de diversidade nos EUA, contando com milhões de pessoas nas manifestações de orgulho.
Tel Aviv - Israel
A primeira parada LGBTQ+ oficial da cidade aconteceu em 1993 e a comemoração foi se tornando bastante cobiçada pelos turistas pelo clima praiano e a agitação da cidade. Shows e desfiles de carros marcam as celebrações no Me’ir Park, além da festa à beira da praia, que só termina quando o sol se põe.
O evento é considerado a maior celebração LGBTQ+ da Ásia e Tel Aviv foi a primeira cidade de Israel a cediar uma parada de orgulho.
Toronto - Canadá
O evento é um dos mais esperadaos do verão canadense desde a primeira edição, ocorrida em 1981, que aconteceu a partir de uma série de protestos pelos direitos da comunidade LGBTQ+. O país é marcado por ideais inclusivos e por dar visibilidade para a causa com uma festa amistosa e cheia de celebrações.
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