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Cinema / NOVIDADE

Em Extermínio 3, Danny Boyle reinventa o apocalipse com olhar sobre isolamento e trauma nacional

Extermínio: A Evolução, novo capítulo da franquia iniciada em 2002, chega aos cinemas brasileiros no próximo dia 19 de junho

Redação Publicado em 10/06/2025, às 15h00

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Em Extermínio: A Evolução, Danny Boyle reinventa o apocalipse com olhar sobre isolamento e trauma nacional - Divulgação
Em Extermínio: A Evolução, Danny Boyle reinventa o apocalipse com olhar sobre isolamento e trauma nacional - Divulgação

Extermínio: A Evolução marca a volta do diretor Danny Boyle e do roteirista Alex Garland ao universo apocalíptico que redefiniu o gênero zumbi em 2002. Com estreia marcada para o próximo dia 19 de junho nos cinemas brasileiros, a novidade é o terceiro capítulo da franquia iniciada em Extermínio, de 2002, e seguida por Extermínio 2, lançado em 2007. Desta vez, a trama se passa quase três décadas após o surto do vírus, explorando um Reino Unido isolado, ainda devastado e sob quarentena rigorosa.

O elenco reúne nomes de destaque como Jodie Comer (Free Guy: Assumindo o Controle), Aaron Taylor-Johnson (Kraven, O Caçador), Ralph Fiennes (Conclave) e Jack O’Connell (Pecadores). Cillian Murphy, protagonista do filme original, retorna apenas como produtor executivo, mantendo o destino de seu personagem, Jim, e da sobrevivente Selena (Naomie Harris, Moonlight: Sob a Luz do Luar), em mistério.

Uma abordagem oposta ao esperado em sequências de zumbis

Diferente do que muitos fãs poderiam prever, Extermínio: A Evolução não aposta em uma escala global ou em cenas grandiosas de destruição. Segundo Boyle, a escolha foi justamente o oposto: “Nós nos voltamos para dentro, focando nos efeitos do isolamento e nas cicatrizes deixadas pelo trauma coletivo”, afirmou.

O filme acompanha um grupo de sobreviventes em uma pequena ilha conectada ao continente por uma estreita passagem, protegida com rigor. Ao invés de expandir o apocalipse, a narrativa investiga como comunidades restritas lidam com a ameaça constante dos infectados e com as consequências psicológicas de décadas de separação do mundo exterior.

Reflexo de tempos atuais: Brexit e identidade nacional

O roteiro de Alex Garland foi fortemente influenciado por eventos recentes do Reino Unido, especialmente o Brexit. O sentimento de abandono e isolamento vivido pelo país após a decisão de deixar a União Europeia serviu de inspiração para o cenário do filme. Garland destacou que a pandemia de Covid-19 teve menos impacto criativo do que o processo de separação política e social do Reino Unido.

Boyle reforça que, embora não seja um filme político, Extermínio: A Evolução reflete sobre como uma nação processa traumas e mudanças profundas em sua identidade. O longa utiliza o horror para espelhar questões contemporâneas, mostrando uma Grã-Bretanha “fechada em si mesma”, onde a sobrevivência depende tanto de estratégias físicas quanto emocionais.

Nova trilogia e expectativa do público

Apesar de ser um capítulo independente, o filme foi concebido como o início de uma nova trilogia, com uma continuação já em produção. O lançamento do trailer gerou grande repercussão e expectativa, tornando-se um dos mais assistidos do ano. A proposta de Boyle e Garland é renovar o interesse pelo terror zumbi, apostando em uma abordagem mais intimista e reflexiva, sem perder o suspense e a tensão característicos da franquia.

Com uma equipe criativa premiada e um elenco de peso, Extermínio: A Evolução promete não apenas assustar, mas também provocar reflexões sobre isolamento, pertencimento e o futuro de sociedades marcadas por grandes rupturas. Assista ao trailer da novidade a seguir:

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