Chris Terrio, co-roteirista do longa, revelou a informação em entrevista
Redação Publicado em 31/12/2019, às 12h47
O último filme da terceira trilogia de Star Wars, A Ascensão Skywalker, estreou no último dia 19 de dezembro e deu um novo fim à saga criada por George Lucas há mais de quarenta anos. No novo longa, os fãs tiveram a surpresa de testemunhar o retorno de Palpatine (Ian McDiarmid), um dos vilões mais notáveis da saga, para ajudar a encerrar a trama de Rey (Daisy Ridley), Finn (John Boyega), Poe (Oscar Isaac) e companhia.
Chris Terrio, co-roteirista do filme ao lado do diretor J.J. Abrams, explicou que a ideia de trazer Palpatine de volta do mundo dos mortos veio da atual presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy. Em entrevista ao Awards Daily, ele contou que os personagens precisavam de um novo antagonista, além de Kylo Ren (Adam Driver), para encerrar a história:
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"Kathy Kennedy e [a produtora] Michelle Rejwan tinham um plano claro para como as coisas deveriam acabar", disse Terrio. "Elas também nos deram muita liberdade em relação a isso. Nós sabíamos que a Rey e o Ren era extremamente importantes para essa trilogia, mas nós também sentíamos que, de forma alguma, não deixaríamos de encontrar um caminho para a redenção de Kylo Ren, o filho de Han e Leia".
"Nós sentimos isso desde o começo", continuou. "Quando J.J. Abrams apresentou Kylo Ren no Episódio VII, havia uma guerra dentro dele e ele havia sido corrompido por algo maior do que ele e feito coisas erradas no caminho. J.J. e eu sentimos a necessidade de achar um caminho para a sua redenção e isso ficou mais complicado porque, ao final do Episódio VIII, [o vilão] Snoke morre".
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Com a morte de Snoke, Terrio alega que Kylo Ren acabou se tornando, aparentemente, o maior vilão da saga: "O cara mais malvado da galáxia naquele momento parecia ser Kylo Ren. Precisava ter um antagonista com quem os caras bonzinhos lutariam e foi quando nós realmente tentamos focar em quem tinha sido uma grande força do mal por trás disso por todo o o tempo. Foi quando nós começamos a, agressivamente, ir atrás da ideia de que um mal antigo não morreu."
Apesar das declarações, Terrio afirma que não pode dizer o que Kennedy pretendia ao trazer Palpatine de volta para a saga: "Kathy tinha essa visão geral de que deveríamos contar a mesma história por nove episódios. Apesar de que, com o que foi feito nos Episódios VII e VIII, você não saberia, imediatamente, que nós estávamos contando a mesma história. Ela pensou que esse seria um final bem potente para o nono filme", explicou. "Então, nos Episódios VII e VIII, você pensa que está assistindo a uma coisa, mas o Episódio IX fala para você olhar mais de perto, [pois] você estava assistindo a outra coisa na realidade.
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