Hans Christian Wolters havia declarado ter evidências de que a britânica estaria morta
A possibilidade da Madeleine Mccann estar viva voltou a ser considerada pelo promotor alemão que lidera as investigações sobre o envolvimento do pedófilo Christan B no desaparecimento da britânica.
De acordo com a imprensa alemã, Hans Christian Wolters justificou para a TV britânica que sua declaração pretérita sobre evidências de a garota estaria morta foi baseada na sua opinião. “Foi apenas uma opinião pessoal e especulação de que ele teria abusado da criança e a matado rapidamente”, explicou.
Os pais de Madeleine exigiram que a polícia alemã liberasse as provas da morte da filha e amigos da família McCann criticaram a investigação por já começarem com a possibilidade de assassinato. Isso fez com que o promotor confirmasse que as evidências não existem. Ele alega que isso “dá uma pequena esperança” na busca para encontrá-la viva depois de 13 anos desaparecida.
“Os McCanns só querem saber o que aconteceu”, disse Clarence Mitchel, porta-voz da família. “Sem saber, eles jamais terão paz e dependem da polícia para estabelecer os fatos dessa nova pista para a investigação”, completou.
“Fico surpreso com o fato de que se dissermos ou se eu disser que Madeleine está morta seja tão importante para o povo britânico. Na Alemanha, é normal que investiguemos como assassinato em casos semelhantes, então não tem tanta importância. É mais normal”, explicou o promotor.
“Era a minha opinião pessoal e especulação, sem fatos. Eu disse “eu acredito que” porque em casos em que crianças são sequestradas, elas são abusadas e depois mortas”, completou.
O suspeito de 43 anos esteve na área da Praia da Luz, em Portugal, em maio de 2007, quando Madeleine desapareceu do local, aos 3 anos de idade, durante uma viagem com a família. Ele se encontra preso na Alemanha pelo sequestro e a morte de uma criança, o que leva a suposições de que teria feito o mesmo com a britânica.
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“Eles [os McCcann] precisam saber o que está acontecendo. É uma questão legal e de humanidade. Claro que eles querem saber, isso é uma crueldade”, disse o advogado português da família McCann, Rogério Alves.