Em entrevista, o ator comentou os próximos passos e os desafios de seu personagem na 3ª temporada da série do Prime Video
Publicado em 27/03/2025, às 17h30
Dónal Finn assumiu o papel de Mat Cauthon na segunda temporada de A Roda do Tempo, série de fantasia do Prime Video, que adapta a obra de Robert Jordan, e trouxe mais leveza e bom humor para o arco do personagem.
Na trama, Mat é um dos jovens, encontrados por Moiraine (Rosamund Pike) em Dois Rios, que podem ser o Dragão Renascido. Logo no início de sua jornada, a caminho da Torre Branca, ele encontra uma adaga com rubi em Shadar Logoth, que deixa uma mancha sombria na alma do personagem.
O segundo ano da série mostra Mat lidando com as consequências de ter tocado a adaga, mas explora mais o lado sarcástico e espirituoso do personagem. Segundo Dónal Finn, ele usa o humor para acrescentar leveza aos momentos mais difíceis dos amigos e mascarar os próprios sentimentos.
"De certa forma, em vez de ajudá-lo a enfrentar seus próprios desafios, acho que o ajuda a se distrair deles. Ele sabe o que é estar lutando com algo internamente e reconhece isso em seus amigos", disse o artista em entrevista à Rolling Stone Brasil.
"É algo realmente altruísta, mas não totalmente altruísta, porque isso o alivia do que acontece com ele em momentos mais privados. Ou seja, muitas vezes são cenas em que ele está em seu quarto ou em que é deixado por conta própria, em que ele dá um pouco de espaço para o que está acontecendo internamente", explicou.
Mat teve um papel essencial na segunda temporada ao soar a Trombeta de Valere, artefato que revive temporariamente heróis de guerra que, em vidas anteriores lutaram com honra pela Luz, e que ajudam a combater as forças do Tenebroso enquanto Rand (Josha Stradowski) derrota Ishamael (Fares Fares) na batalha final em Falme.
Porém, como consequência, ele herda as memórias desses heróis de guerra e, pouco a pouco, essas recordações começam a sobrecarregá-lo na terceira tempora de A Roda do Tempo, que já está disponível no Prime Video.
"Ele está sofrendo um pouco de desgaste psicológico e está lutando por herdar as lembranças, não apenas as lembranças, mas também os momentos mais intensos, gráficos e destrutivos dessas vidas passadas", analisou Finn. "Ou seja, ele não está apenas repetindo as mortes delas, acho que também está procurando se conectar com as pessoas".
Após ajudar a derrotar Ishamael, Mat fica conhecido como um dos Heróis do Chifre de Valere e a fama começa a restaurar a autoestima do personagem.
Ele não é alguém que foi feito para sentir que há um mundo de oportunidades à sua frente. Ele sente que, desde muito jovem, lhe disseram que não tinha muito a oferecer ao mundo. E isso é uma coisa muito grande para se enfrentar".
Sua contribuição muda a visão que tinha sobre si e a "validação do mundo exterior" mostra que há mais para viver. "Se trata de uma jornada para descobrir que há uma disparidade entre como ele se vê e o que o mundo espera dele".
"Embora goste de contar às pessoas sobre suas aventuras, Mat não se vê como um herói, mas como alguém que faz o que é necessário", concluiu.
LEIA A ENTREVISTA ORIGINAL EM:Dónal Finn fala sobre conflitos internos de Mat em A Roda do Tempo: 'Não se vê como um herói'
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