Personagem influenciará os eventos no multiverso no Universo Cinematográfico da Marvel
Desde que a atriz Sophia Di Martino (“Flowers") foi anunciada no elenco da “Loki”, estrelada por Tom Hiddleston para o Disney+, muitos fãs começaram a especular que seu papel na série seria uma das versões do Deus da Trapaça, que existem nos quadrinhos da Marvel. O lançamento do segundo episódio da produção nesta quarta-feira (16), marcou a chegada da heroína Lady Loki no universo cinematográfico do estúdio, que nunca havia sido mencionada anteriormente.
No quadrinho “Loki: Onde Mora a Trapaça“, escrito por Mackenzie Lee, foi canonizado o fato de que Loki é panssexual e tem o gênero fluído, isto é, que se atrai e identifica com diversas identidades de gênero. Quando a Disney confirmou que essas informações fundamentais para a compreensão do personagem estariam presentes na série, muitos acreditaram que seria uma preparação para introduzir outras versões do vilão, já que ele também mexe com o multiverso.
Nas HQs, Lady Loki e o Deus da Trapaça são a mesma pessoa, com personalidades e comportamentos idênticos. Ambos podem variar do heroísmo à vilania, assim como o ímpeto de manipular e ajudar a salvar o mundo.
Para compreender a importância da personagem nos quadrinhos, é preciso entender o conceito explorado no terceiro filme do Thor (Chris Hemsworth) e que foi explicado novamente no novo episódio da série: o Ragnarok. Nos quadrinhos inspirados na mitologia nórdica, Asgard, os Asgardianos e seus deuses são completamente aniquilados em um evento cíclico.
Quando a cidade sagrada é destruída, se estabelece a existência de entidades ainda mais poderosas que os deuses, conhecidas como “Aqueles que Sentam nas Sombras“. São eles que escolhem quais deuses teriam o direito de ressurgir e quais seriam extintos após os diversos Ragnaroks que Asgard enfrenta ao longo de sua existência.
Quando Loki é responsável por comandar um dos Ragnaroks, o vilão acaba morrendo em um confronto contra Heimdall, o guardião da ponte Bifrost. Thor é o único sobrevivente deste evento e passa a procurar maneiras de trazer a antiga população de Asgard de volta a vida, mas eles tiveram suas almas realocadas em corpos diferentes.
Assim, o Deus do Trovão trás o irmão de volta a vida, mas ele acorda no corpo de Lady Sif. Os poderes da personagem continuam os mesmos, como força, durabilidade e tecidos sobre-humanos, estamina, longevidade, projeção ilusória e mudança de forma. Ela também passa a dominar diversos preceitos de feitiçaria, incluindo telecinese, projeção de raios de energia, campos de força místicos e teletransporte.
Com o final misterioso do episódio, não se sabe como será o confronto entre a Lady Loki com o próprio Loki e como isso influenciará a jornada do personagem na AVT (Autoridade de Variação Temporal).