Adaptação da obra de Raphael Montes e Ilana Casoy chega na Netflix nesta quinta-feira (1º)
Inspirado no livro homônimo, a série "Bom Dia, Verônica", que chega no catálogo da Netflix nesta quinta-feira (1º), é daquelas em que o telespectador irá se mexer desconfortável no sofá da sala enquanto a trama pega corpo.
A série é baseada na obra dos autores brasileiros Raphael Montes e Ilana Casoy, que também atuaram na produção para o streaming. Em entrevista para a Exitoína Brasil, os criadores comentaram sobre o que o público pode esperar de "Bom Dia, Verônica".
"Preciso dizer que é uma emoção incrível ver tudo o que você imagina andando pela sala. Estar no set de filmagens, vivendo, respirando", afirmou Ilana. "Eu também tive o privilégio de ser o Rapha Montes que adaptou. Ele conseguiu fazer isso sem que a essência fosse perdida", elogiou a escritora o trabalho de Raphael, que atuou como roteirista na adaptação. Para ele, "foi necessário deixar de lado o Raphael escritor, e deixar o roteirista trabalhar".
Protagonizada por Tainá Müller no papel de Verônica Torres, que possui um trabalho burocrático na Delegacia de Homicídios de São Paulo, a série aborda questões delicadas sobre a violência doméstica e coloca o dedo na ferida de um sistema que, em muitos casos, não é um facilitador para as mulheres que são vítimas de abusos.
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Após vivenciar uma cena surpreendente dentro da Delegacia, Verônica se depara com um emaranhado de crimes misteriosos, perigosos e que vão lhe tirar o sono. Ela passa a usar toda a sua habilidade de investigação para descobrir o modus operandi de um serial killer que aborda mulheres em situação de vulnerabilidade, e é um risco de vida para Janete, interpretada por Camila Morgado.
Com a cidade de São Paulo como pano de fundo, a série - que é a primeira produção nacional a trabalhar o gênero na Netflix - mostra a fragilidade de mulheres que procuram na cidade uma chance de ter uma vida melhor. Para Raphael, o trabalho de mostrar a cidade brasileira como cenário principal é a realização de um sonho. "Eu cresci lendo e vendo produtos policiais, na literatura. Conforme eu ia consumindo tudo isso, eu me perguntava: cadê isso no Brasil? Eu escutava que isso não funciona. Eu acredito que a dramaturgia é uma forma de criar o imaginário. Você está acostumado a ver uma história policial em Nova York, porque sempre se passa em Nova York."
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No decorrer de seus oito episódios, "Bom Dia, Verônica" mexe em assuntos que são comuns no dia a dia de diversos brasileiros. Desde a violência diária até a dificuldade em conseguir justiça quando se é vítima de uma agressão. A série não se amedontra e, para Ilana, é uma história para fazer o público refletir sobre os temas. "A violência faz parte da vida, mas é uma forma de causar reflexão. Os homens são parte do problema, mas também são parte da solução".
Veja o trailer:
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