Brincadeira faz parte do especial de comédia do Amazon Prime Video, "Yearly Departed"
2020 está finalmente chegando e, neste ano, tivemos que nos despedir temporariamente de algumas coisas, devido à pandemia de coronavírus, como a ida a cinemas, shows e teatros e até mesmo as celebrações de Natal, Ano Novo e inúmeros aniversários.
No especial "Yearly Departed", que estreou nesta quarta-feira (30) no Amazon Prime Video, Christina Aguilera relembra essas "mortes" e acrescenta mais algumas, como a "morte" da carreira de J. K. Rowling, autora de "Harry Potter", acusada de transfobia.
+ Leia mais: Fernanda Montenegro emociona internautas com mensagem sobre esperança em comercial
Na cena, as protagonistas do especial - dentre elas, as comediantes Phoebe Robinson, Rachel Brosnahan, Sarah Silverman e Tiffany Haddish - estão em um funeral e uma delas pergunta se alguém sabe cantar. Nesse momento, Christina Aguilera surge em meio a elas e se voluntaria.
Ela se dirige ao piano e começa a cantar "I Will Remember You" enquanto, em um telão atrás dela, aparece um painel relembrando tudo o que perdemos em 2020: abraços, férias, senso comum, apertos de mão, encontros e, dentre muitos outras perdas, a carreira de Rowling. Confira:
+ Leia mais: Criador revela como lidou com cena de abuso sexual em "Bridgerton", nova série da Netflix
+ Leia mais: Estrela de "Bridgerton" conta como reagiu à notícia de que interpretaria Lady Whistledown na série
Ao longo do ano, J.K. Rowling foi acusada de transfobia por seus comentários em relação a pessoas trans. Em um dos seus comentários, a autora foi acusada de invalidar a existência de homens trans, ao dizer que apenas mulheres são capazes de menstruar. Tentando se defender, Rowling ainda disse:
"A ideia de que mulheres como eu - que têm empatia por pessoas trans há décadas e sentem afinidade por elas, porque são vulneráveis da mesma forma que as mulheres, ou seja, à violência masculina - odeiam pessoas trans porque pensam que sexo é real e vivem as consequências disso, é um absurdo", declarou. Ainda assim, a autora deliberadamente divulgou uma loja acusada de vender produtos transfóbicos algum tempo depois.