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Sintonia, parceria de Kondzilla e Netflix, faz retrato cru da juventude paulistana

Já vimos a nova série nacional da Netflix, que estreia nesta sexta-feira (9)

Pedro Rocha Publicado em 08/08/2019, às 17h00

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Christian Malheiros, Bruna Mascarenhas, Jottapê em Sintonia. Crédito: Rafael Morse/Netflix
Christian Malheiros, Bruna Mascarenhas, Jottapê em Sintonia. Crédito: Rafael Morse/Netflix

A Netflix estreia nesta sexta-feira (9) a sua mais nova produção nacional, o drama Sintonia, feito em parceria com o Kondzilla, conhecido por seu canal no YouTube de clipes de funk, que somam bilhões de visualizações.

A ficção apresenta histórias muito reais. Ambientada na periferia de São Paulo, a série retrata o mundo dos bailes funk e das drogas. Poderia ser um clichê, mas é a realidade de milhares de pessoas na capital paulista.

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Quase numa metalinguagem, a série traz como protagonista Doni (MC Jottapê), um jovem que tenta a carreira como funkeiro. Ele, porém, é passado para trás quando tem uma música de sua autoria gravada por um grande grupo.

Ao mesmo tempo, seus amigos de infância, Rita (Bruna Mascarenhas) e Nando (Christian Malheiros), enfrentam problemas com o tráfico de drogas na região em que vivem. Nando é obrigado a cometer vários crimes para sustentar a família, enquanto Rita intercala momentos de festa e uso de drogas com o culto a uma religião evangélica.

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Há uma busca para alcançar um retrato fiel nos mínimos detalhes. Os cenários são reais. É fácil reconhecer desde os pontos turísticos de São Paulo até locais da periferia.

Os diálogos também se aproximam do que seria o real. Em alguns momentos, para quem não está acostumado, é até difícil entender as conversas por conta das gírias utilizadas. Só não é legal, mesmo que seja algo baseado na realidade, ouvir Doni, heterossexual, utilizando o pejorativo termo “viado” como interjeição o tempo inteiro. Além de cansativo é ofensivo e desnecessário.