Ayla Gabriela substitui Thainá Duarte após a produção ser fortemente criticada por escalar uma atriz cisgênero para o papel de Geni
Publicado em 29/04/2025, às 17h15
A atriz Ayla Gabriela (Pássaro Memória) foi anunciada nesta terça-feira (29) como protagonista de Geni e o Zepelim, adaptação cinematográfica da clássica canção de Chico Buarque, composta em 1978.
A artista chega para substituir Thainá Duarte (Cangaço Novo) após a produção ser fortemente criticada por escalar uma atriz cisgênero para o papel, que era uma travesti no musical A Ópera do Maladro, que inspirou a canção. Criada há quase 50 anos, a música sobre uma prostituta que sofre recorrente humilhação pública inspira pela primeira vez um longa de ficção. Saiba tudo sobre a adaptação:
Inspirado na canção homônima de Chico Buarque, o longa-metragem escrito e dirigido por Anna Muylaert (Que Horas Ela Volta?) narra a história de Geni, uma prostituta de uma cidade ribeirinha, localizada no coração da floresta amazônica.
"Amada pelos desvalidos e odiada pela sociedade local, ela vê sua cidade sendo invadida por tropas lideradas por um tirano, conhecido como Comandante, que chega voando em um imponente zepelim, com um verdadeiro projeto de poder predatório para a região. Ele obriga todos a fugirem rio adentro, onde acabam presos. Porém, quando o Comandante vê Geni, ela percebe que talvez ainda haja uma chance de virar o jogo", diz a sinopse.
O longa homônimo terá Thainá Duarte no papel de Geni e Seu Jorge como o Comandante do Zepelim. O projeto é uma produção Migdal Filmes, em coprodução com Paris Entretenimento e Globo Filmes, e terá distribuição nos cinemas pela Paris Filmes.
“Durante a pandemia, meus filhos escutavam muita MPB. Ouvindo Geni com eles, percebi a música de um outro jeito e vi que ali tinha um filme, e teria que ser um filme da minha amiga Anna Muylaert.É impressionante como a Geni é uma personagem muito forte no imaginário popular, mesmo depois de décadas. E segue nos provocando a reflexão sobre a violência e marginalização da mulher”, conta Iafa Britz.
“Quando a Iafa me chamou para dirigir esta fábula de Chico, me veio claramente a ideia de rodar na Amazônia”, conta Muylaert. “Vejo um paralelo entre a desvalorização do corpo feminino e da floresta, ambos são desrespeitados e explorados, sem pudor”.
As filmagens de Geni e o Zepelim serão realizadas na Cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, começam na próxima semana. A data de lançamento do longa-metragem ainda não foi divulgada.
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