Jabor faleceu na madrugada desta terça (15), após um AVC
O cineasta, jornalista e cronistas, Arnaldo Jabor, morreu na madrugada desta terça-feira (15), aos 81 anos, após um acidente vascular cerebral (AVC). Ele já estava internado desde dezembro de 2021 no hospital Sírio Libanês, localizado na região metropolitana de São Paulo.
Hospitalizado após o AVC, Jabor teve complicações de saúde em decorrência ao acidente, e faleceu por volta da meia-noite. A informação foi confirmada pela filha de Jabor, Carolina.
Além de ocupar o cargo de colunista de telejornais da Rede Globo, desde 1991, Arnaldo Jabor foi o responsável por diversas obras, dentre elas ""Eu sei que vou te amar" (1986), indicado à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes. “Toda Nudez Será Castigada” (1972), adaptação da peça homônima de Nelson Rodrigues, foi outra obra do cineasta, e considerada uma de suas principais produções em vida.
Mas tudo começou mesmo em 1967, quando lançou seu primeiro longa metragem, o documentário “Opinião Pública", que mostrava como o brasileiro olha sua própria realidade. Depois disso, o sucesso foi garantido, tanto que colecionou sete longas, dois curtas e dois documentários.
"Formado no ambiente do Cinema Novo, Jabor participou da segunda fase do movimento, um dos maiores do país, conhecido por retratar questões políticas e sociais do Brasil inspirado no neorrealismo italiano e na nouvelle vague francesa", informa o G1.
Na década de 1990, durante o governo Collor, Jabor se dedicou mais ao jornalismo. Estreou como colunista do jornal O Globo, e posteriormente levo-a para a televisão, na Rede Globo, onde fez sucesso com aparições no Jornal Nacional, Bom dia Brasil, Jornal Hoje, Fantástico e Jornal da Globo.