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Cinema / CURIOSIDADES

Conheça a história real que inspirou SING SING, filme indicado ao Oscar 2025

Protagonizado por Colman Domingo, o longa Sing Sing, indicado ao Oscar 2025, chega aos cinemas brasileiros em 13 de fevereiro

Camila Gomes (@camilagms)
por Camila Gomes (@camilagms)

Publicado em 05/02/2025, às 16h30

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Conheça a história real que inspirou SING SING, filme indicado ao Oscar 2025 - Divulgação/Diamond Filmes
Conheça a história real que inspirou SING SING, filme indicado ao Oscar 2025 - Divulgação/Diamond Filmes

Indicado a três categorias do Oscar 2025, o filme SING SING chega aos cinemas brasileiros em 13 de fevereiro, contando uma história real sobre o poder transformador da arte. O longa acompanha detentos que, dentro da penitenciária que dá nome ao filme, encontram acolhimento e propósito ao formar um grupo de teatro, no qual encenam grandes clássicos de Shakespeare e peças autorais. Conheça a história que inspirou a trama:

Qual é a história de SING SING?

O longa-metragem acompanha Divine G (Colman Domingo), um homem injustamente condenado, que encontra um novo propósito ao integrar um grupo teatral formado por outros detentos. Entre eles está Clarence Maclin, um novo integrante que encara o grupo com desconfiança. 

O programa “Rehabilitation Through the Arts” existe?

A iniciativa retratada no filme se chama Rehabilitation Through the Arts (RTA) e realmente existe com efeitos positivos comprovados: enquanto a média nacional de reincidência nas prisões dos Estados Unidos é acima de 60%, entre os participantes do RTA é abaixo de 5%. Ainda assim, são poucos aqueles que são familiarizados com o programa.

O diretor de SING SING, Greg Kwedar, conheceu o RTA por acaso, em 2016. Na ocasião, ele foi ajudar um amigo que produzia um curta documental dentro de uma prisão de segurança máxima.

O cineasta fez uma visita pela penitenciária e, quando se deparou com um detento em sua cela acompanhado de um cão resgatado, entendeu que se tratava de um programa de reabilitação tanto para o homem quanto para o animal. Emocionado com a relação de companheirismo entre eles, Kwedar começou sua pesquisa por outras iniciativas diferentes nos presídios nos EUA e chegou ao programa que inspiraria SING SING.

Um artigo da revista Esquire sobre uma das peças montadas pelo grupo, intitulada "Breakin' the Mummy's Code" – um musical original sobre viagem no tempo, chamou a atenção do diretor. "Tinha algo no tom [da obra], o drama inerente do ambiente difícil [da prisão] e a experiência humana transformadora, justapostos à leveza de uma comédia maluca", conta Kwedar em comunicado à imprensa. "Pensei que talvez este pudesse ser o pontapé para contar uma história que mostrasse para as pessoas a capacidade de alguns indivíduos, que são ou estereotipados, ou esquecidos.”

O que é real no filme?

O diretor começou uma longa pesquisa para escrever o longa, que disputa o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, com um colaborador de longa data, o roteirista Clint Bentley. A dupla contou com a ajuda de pessoas envolvidas no RTA, como o dramaturgo e diretor de teatro Brent Buell, interpretado no filme pelo ator Paul Raci (O Som do Silêncio).

"Muitas pessoas veem a prisão como um ambiente propício para o drama, mas a gente sempre tenta escolher um mundo que é inerentemente interessante, mas encontrar jeitos diferentes de navegá-lo", explica Bentley.

A dupla chegou à duas âncoras narrativas muito poderosas: John “Divine G” Whitfield e Clarence "Divine Eye" Maclin, ambos antigos membros do RTA, que também colaboraram com o roteiro de SING SING."Nossas vidas mudaram depois que conhecemos os Divines", afirma Bentley. "Divine G tem intensidade e foco, é uma pessoa que não perde um segundo da vida. Já Clarence tem um carisma irrefreável e uma sabedoria profunda, conquistada com lições duras da vida", analisa Kwedar. "Os dois foram muito abertos e vulneráveis ao dividir suas histórias com a gente".

Além disso, SING SING conta com um elenco formado majoritariamente por membros atuais e antigos do programa.

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