Em janeiro de 1985, as maiores estrelas da música se reuniram para gravar "We Are the World"; A Noite que Mudou o Pop mostra os bastidores desse dia
Publicado em 04/11/2024, às 13h30
A Noite que Mudou o Pop, documentário com produção de Quincy Jones (1933-2024) que conta a extraordinária história da gravação da música We Are the World está disponível no streaming e conta como se deu a reunião de estrelas como Michael Jackson, Cindy Lauper, Bruce Springsteen, Stevie Wonder, entre outros.
A ideia de reunir um grande número de músicos famosos nasceu quando Bob Geldof organizou em Londres a Band Aid, uma banda de músicos britânicos com a missão de arrecadar fundos para combater a fome na Etiópia.
O sucesso do show inspirou o agente de talentos Ken Kragen e o músico e ativista Harry Belafonte a fazer o mesmo nos Estados Unidos. Lionel Ritchie tomou a frente do projeto.
Michael Jackson, amigo de Ritchie desde os tempos da gravadora Motown, foi o primeiro grande nome a se juntar ao projeto, assumindo a responsabilidade de escrever a letra. Quincy Jones ficou com a produção e os arranjos.
O cerne do projeto foi a gravação da emblemática “We Are the World”, uma canção que não apenas capturou a essência da solidariedade, mas também arrecadou um valor extraordinário de US$ 160 milhões em ajuda à África.
A gravação da canção durou uma madrugada inteira de janeiro de 1985, até 8 da manhã. E transformou realmente a história da música. As imagens mostram como aqueles artistas tiveram de deixar o ego fora da sala e contentar-se em cantar uma ou duas frases.
O processo de gravação, como revelado no documentário, não foi isento de desafios. Sob a orientação de Quincy Jones e com o apelo emocional da iniciativa, os egos foram deixados de lado e a magia aconteceu.
Momentos de tensão surgiram como a aparente inquietação de Bob Dylan em um ambiente predominantemente pop. No entanto, sua disposição em participar simboliza o espírito colaborativo que permeou aquela noite extraordinária.
Em certo momento, os artistas começaram a pedir autógrafos uns aos outros. Naquela madrugada, os “superstars” eram ao mesmo tempo seus pares, ídolos e fãs. Ao final da gravação, a cantora Diana Ross ainda ficou por lá, chorando. “Não queria que isso acabasse”, disse.
O documentário que se aprofunda nos bastidores do evento para descobrir como tantos artistas se juntaram para fazer algo histórico está disponível no catálogo da Netflix.
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