Juiz do caso apontou que havia semelhanças suficientes entre história de jornalista e o filme com Tom Cruise
Um juiz decidiu a favor da ação contra a Paramount pelos direitos autorais de "Top Gun: Maverick", movida pela família de Ehud Yonay, o jornalista que escreveu o artigo de 1983 que inspirou o longa original da franquia "Top Gun: Ases Indomáveis".
De acordo com o The Hollywood Reporter, o juiz distrital Percy Anderson apontou que havia semelhanças suficientes entre a história do jornalista e o filme estrelado por Tom Cruise, indicando que houve uma violação de direitos autorais e quebra da garantia de alívio declaratório de contrato.
"O principal argumento do réu é que os demandantes não alegaram suficientemente em sua [queixa] que o artigo e a sequência são 'substancialmente semelhantes'", diz o texto.
"A Corte também considera que existem supostas similaridades suficientes entre o artigo [de Yonay] e o 'Top Gun 2' para que qualquer um discorde sobre a questão da similaridade substancial, incluindo a filtragem de elementos desprotegidos", continua.
O juiz também apresentou um pedido de tutela afirmando que a sequência é um derivado do artigo do jornalista.
Em janeiro de 2020, completaram-se 35 anos desde que a Paramount inicialmente comprou os direitos do artigo de Ehud Yonay pra produzir "Top Gun".
De acordo com a lei americana, isso significa que, para lançar a sequência, o estúdio teria que pagar novamente à família de Yonay, que morreu em 2012 e deixou a administração de seu legado para sua viúva e o filho mais velho.
O Deadline noticiou o processo contra a Paramount, detalhando um trecho em que os advogados da família Yonay dizem que entraram em contato com o estúdio para tentar evitar a ação judicial. No entanto, a Paramount disse que já havia completado a maior parte de "Top Gun: Maverick" em janeiro de 2020, e que portanto os direitos autorais estavam garantidos.
"Apesar de a sequência de 2022 ser claramente derivada da história original, a Paramount conscientemente falhou em assegurar uma licença de direitos autorais fílmicos e anciliares, desrespeitando a lei de copyright vigente", diz o texto, que exige que o caso vá a julgamento, que a família seja compensada financeiramente, e que "Maverick" saia de exibição dos cinemas.
Em declaração ao Deadline, o estúdio rebateu: "Esta acusação não tem mérito, e nós vamos nos defender vigorosamente".
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