Bobby Driscoll, dublador de Peter Pan na animação de 1953, entrou em depressão após ser demitido da Disney
"Tico e Teco: Defensores da Lei" estreou na última sexta-feira (20) no Disney+ e desde então vem causando polêmica entre os internautas pela forma como apresentou o personagem Peter Pan como vilão.
Algumas pessoas apontaram que o filme faz um paralelo com a trágica história de Bobby Driscoll, ator que foi a voz de Peter na animação de 1953.
Driscoll foi um famoso ator infantil que começou a trabalhar aos 6 anos de idade. Em certa altura da carreira, ele chegou a ter um contrato exclusivo com a Disney, servindo não só como voz mas também como a referência para que o Peter pudesse ser animado.
Aos 16 anos, Driscoll foi demitido da Disney. O estúdio alegou que sua acne severa demandava muita maquiagem. A partir dos 17 anos, ele sofreu com depressão e passou a abusar do uso de drogas, incluindo heroína. Ele chegou a ser preso por posse de drogas e tentou emplacar a carreira de ator novamente, mas nunca conseguiu.
Ele morreu aos 31 anos, e foi enterrado como indigente. Ele faleceu sozinho em um prédio abandonado em Nova York. Os pais de Bobby Driscoll só souberam do falecimento do filho um ano após sua morte.
Por isso, quando o filme mostra um Peter Pan que se tornou vilão porque cresceu e perdeu o emprego com o estúdio, muitos internautas passaram a fazer essa conexão.
Na história, Teco (Andy Samberg) vive do sucesso no passado para manter a fama no presente, enquanto Tico (John Mulaney) é um corretor de seguros. No entanto, um telefonema pode mudar o rumo de tudo e trazer de volta uma das mais amadas duplas de detetives do mundo.
O reboot da clássica série animada dos anos 90 tem John Mulaney e Andy Samberg para estrelar os papéis-título com Seth Rogen fazendo uma participação especial. Akiva Schaffer é o diretor. Dan Gregor e Doug Mand de "How I Met Your Mother" escreveram o roteiro.
Assista ao trailer dublado:
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