Em resposta às famílias das vítimas do atentado de Aurora, o estúdio se retratou sobre o caráter ''heróico'' do vilão
A Warner Bros., estúdios responsáveis por Coringa, resolveu se manifestar oficialmente sobre as controvérsias que o filme tem trazido. Hoje (24), um grupo de famílias das vítimas do atentado numa sala de cinema que passava Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge em 2012 nos Estados Unidos afirmaram preocupação com o novo filme ao afirmarem que ele incentiva a violência.
Em contrapartida, segundo a resposta obtida pela Entertainment Weekly, o estúdio afirmou que a produção não tem o objetivo de incentivar a violência. ''Não é a intenção do filme, dos produtores nem do estúdio transformar o personagem em um herói'', descreve a carta obtida pelo portal.
''Não confunda: nem o personagem fictício de Coringa nem o filme em si endossam a violência do mundo real de qualquer tipo'', diz a carta.
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Hoje, em uma carta à produtora Warner publicada também pela EW, os familiares não pedem um boicote ao filme mas sim uma atitude para que doe fundos para grupos que ajudem vítimas de violência de armas.
Sobre isso, a carta diz: ''Nossa empresa tem uma longa história de doações para vítimas de violência, incluindo Aurora [cidade do atentado], e nas últimas semanas, nossa empresa-mãe se juntou a outros líderes empresariais para convidar os políticos a aprovar uma legislação bipartidária para lidar com essa epidemia.''
Ainda sim, a carta diz que deve provocar alguns diálogos complicados. ''Ao mesmo tempo, a Warner Bros. acredita que uma das funções da narrativa é provocar conversas difíceis sobre questões complexas.
Coringa estreia nos cinemas brasileiros no dia 3 de outubro.