Decisão gerou revolta de usuários nas redes sociais, os quais alegam que o rapper estaria endossando tais práticas
Redação Publicado em 16/01/2020, às 20h20
O rapper Kanye West será um dos headliners do festival Awaken 2020, evento evangélico no estado do Arizona no dia 18 de janeiro, junto de seu grupo gospel Sunday Service. Porém, a escalada do artista como um dos principais nomes do evento gerou revolta nas redes sociais, já que várias personalidades evangélicas anti-LGBTQ+ discursarão ao seu lado.
De acordo com o New York Daily News, pessoas extremamente homofóbicas e contra os direitos das minorias subirão aos palcos do festival na cidade de Phoenix. Nomes como Lou Engle, que em 2011 ajudou a criar um projeto de lei para a Uganda chamada de ''Mate os Gays'', e Cindy Jacobs, que encorajou cristãos nos EUA a ir contra as leis de igualdade, são algumas das personalidades conservadoras que servem como atração do evento.
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O Awaken 2020 também servirá como um comício de oração, o qual durará cerca de 10 horas e é tido como o ''primeiro evento épico evangélico de estádio da década''.
Outros nomes que estarão presentes no evento incluem Guillermo Maldonado, que prega que pessoas LGBTQ+ são uma maldição da geração, e Ché Ahn, que crê que as leis de inclusão LGBTQ+ são parecidas com as leis da Segregração Racial.
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Pelas redes sociais, usuários e fãs do cantor acham que, ao estar presente neste tipo de evento, o artista acaba legitimando os posicionamentos daqueles incomodados com a questão LGBTQ+.
Mas essa não é a primeira vez que Kanye gera polêmicas. O rapper se declarou como um apoiador negro do presidente dos Estados Unidos Donald Trump e ainda disse em uma entrevista ao TMZ em 2018 que os 400 anos de escravidão nos EUA foi uma escolha dos próprios negros.
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