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Música / De volta

Kesha vai retornar ao pop em novo álbum, que terá composições de Dan Reynolds, do Imagine Dragons

O quarto disco de estúdio da cantora será lançado em novembro

Redação Publicado em 26/09/2019, às 11h15

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Kesha em foto de seu Instagram - Reprodução/Instagram
Kesha em foto de seu Instagram - Reprodução/Instagram

Dois anos após o lançamento do disco Rainbow, marcado por ter um estilo mais voltado para o country, rock e folk, a cantora Kesha está voltando para a sonoridade pop com o seu quarto álbum de estúdio, ainda sem título, que será lançado em dezembro. 

A cantora confirmou a informação numa entrevista para revista Billboard, da qual é a mais nova capa. "Tem a mesma felicidade do começo da minha carreira, mas parece algo mais merecido e mais saudável do que nunca", afirmou. 

No time do novo álbum estão, entre os compositores, Dan Reynolds, do Imagine Dragons, Nate Ruess, Wrabel, Justin Tranter, Tayla Parx e a mãe dela, Pebe. Os produtores do trabalho são Jeff Bhasker e Ryan Lewis. 

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Uma música gravada com Reynolds foi descrita por ele, de acordo com a revista, como "grandiosa e épica". "Eu passei pelo lado emocional e agora eu posso voltar a falar umas m***.", contou Kesha. "Eu realmente quero deixar uma marca sólida na música pop, algo tipo, 'eu posso fazer isso sozinha. Não sei se vai ser meu último disco pop, mas eu quero ter um em que eu faço um barulho."

Veja, abaixo, Kesha na capa da revista Billboard

Kesha na capa. (Reprodução/Billboard)

Processo contra Dr. Luke

O próximo disco de Kesha ainda está sob o selo da gravadora Kemosabe Records, fundada pelo produtor Dr. Luke. Nos últimos anos, para quem não lembra, Kesha tem enfrentado o produtor na justiça, num dos casos de grande repercussão que precederam o movimento #MeToo. 

Em 2014, Kesha acusou Dr. Luke de abuso físico e mental. Ele, então, a processou de volta, por difamação e quebra de contrato. Na época, vários nomes da música, como Lady Gaga e Taylor Swift, se manifestaram a seu favor. Mas, por conta do processo, Kesha ainda está "presa", contratualmente, à Kemosabe Records. 

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Em 2017, pelo menos, a gravadora, ligada à Sony Music, chegou a liberar Kesha de ter que lidar, diretamente, com o produtor para as gravações de Rainbow. Por isso, segundo ela, o disco foi o seu primeiro trabalho em que esteve totalmente no controle. Uma das músicas, inclusive, Praying, virou uma espécie de hino para vítimas de abuso. 

Segundo a Billboard, o processo ainda está na justiça dos EUA e novos desdobramentos devem surgir em breve. Um júri deve decidir se ela é culpada das acusações e o quanto ela deve ao produtor. 

Por isso, o futuro de Kesha é incerto e ela não pode falar sobre o caso. "São vários 'e se?' e, honestamente, eu não posso falar sobre isso", declarou. "E eu não estou acostumada a não ser um livro aberto sobre tudo - mas eu preciso seguir os meus advogados nisso. Eles me dizem para 'focar na música, focar na falicidade, na saúde mental, e nós vamos lidar com isso'. Fazer isso tem ajudado bastante."