Paulo Cupertino Matias está foragido há mais de um ano após matar o ator de "Chiquititas" e os pais dele
O delegado-geral de Polícia de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, afirmou que a Polícia Militar do Paraná irá anunciar que se confundiu e Paulo Cupertino, acusado de matar a tiros Rafael Miguel e os pai dele em junho de 2019, não foi preso nesta quarta-feira (28). As informações são do G1, que havia noticiado a prisão pela manhã, divulgada pelo próprio delegado.
A Polícia Civil descobriu que o empresário havia falsificado uma carteira de identidade e usava o nome falso de Manoel Machado da Silva e vivia em Jataizinho, no norte do Paraná.
O crime aconteceu porque o empresário não aceitava o namoro do ator de "Chiquititas" com a sua filha, Isabela Tibcherani. No dia do homicídio, Rafael deixava a namorada em casa, acompanhado dos pais, João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Miguel, de 50, quando foram recebidos a tiros por Cupertino.
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Sete balas atingiram o jovem, que tinha 22 anos de idade. Uma na cabeça, uma no peito, três nas costas e duas no braço esquerdo. O pai foi atingido por quatro disparos e a mãe foi atingida duas vezes.
Um ano após o ocorrido, a Justiça converteu o mandado de prisão temporária de Cupertino em preventiva. Em julho, o empresário entrou na lista dos criminosos mais procurados pela polícia de São Paulo.
Rafael Miguel ficou conhecido quando ainda era bem novo, ao aparecer em uma propaganda fazendo escândalo para a mãe comprar brócolis para ele. Anos depois, quando tinha dez anos, estreou como ator na minissérie "JK", da Globo, e também integrou o elenco da novela "Cristal". Seu trabalho mais recente, antes de ser morto, foi na novela "Chiquititas", entre 2013 e 2015, como o personagem Paçoca.