Em entrevista, a atriz falou sobre a experiência de sua personagem de ter se tornado uma Damane na segunda temporada da série
Publicado em 20/03/2025, às 12h00
Na segunda temporada deA Roda do Tempo, Madeleine Madden enfrentou o grandioso desafio de retratar a dor e sofrimento que a sua personagem, Egwene Al’Vere, enfrentou ao ser aprisionada e se tornar uma Damane.
Por ter a capacidade de canalizar, Egwene recebeu uma amarra mágica, chamada a'dam, e passou a ser controlada por uma comandante, Seanchan, perdendo completamente o seu livre arbítrio e sofrendo diversos abusos.
Agora, na terceira temporada da série de sucesso, que já está disponível no Prime Video, vemos como a personagem irá lidar com o trauma: “Ainda é muito recente e é uma experiência que acho que a mudou fundamentalmente para sempre. Definitivamente, isso influenciou o rumo que ela escolheu seguir na terceira temporada, o caminho que ela toma e a quem ela amarra seu barco”, disse Madeleine Madden em entrevista ao CineBuzz.
"Foi realmente maravilhoso participar disso, porque foi uma experiência enorme para ela, mas também para mim, que interpretei isso. Na verdade, ela é a pessoa na sala que fica quieta e ouve, e isso foi uma grande mudança, porque ela sempre foi aquela que dita o que o grupo vai fazer ou sempre foi muito segura de si”, acrescentou.
"Para lidar [com a experiência traumática] e iniciar o processo de cura", segundo a atriz, Egwene irá contar com a ajuda de Rand (Josha Stradowski) e de outros aliados. "Mas ela ainda tem um longo caminho a percorrer", completou.
E o caminho promete ser mais desafiador do que ela poderia esperar: após Rand descobrir que é o Dragão Renascido, capaz de salvar ou arruinar a humanidade, ele acaba se aproximando de Lanfear (Natasha O'Keeffe), o que pode afetar o relacionamento entre o protagonista e Egwene.
Porém, a jovem está determinada a ajudar Rand em sua missão, que pode levá-lo à loucura, e ambos acabam se tornando âncoras um para o outro. “Há uma espécie de familiaridade e conforto de eles se verem e verem o que passaram”, refletiu a artista.
“É como se houvessem personagens inesperados que realmente vissem nossos personagens e os ajudassem de forma surpreendente a se curarem ou cumprirem seu destino”, completou.
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