Em entrevista ao CineBuzz, Rafe Judkins falou sobre o que esperar do novo ano da série, além das dificuldades de adaptá-la para o streaming
Publicado em 20/03/2025, às 08h00 - Atualizado às 08h30
De volta com a sua terceira temporada,A Roda do Tempo, que adapta saga de fantasia de livros de Robert Jordan, é grandiosa desde a sua primeira cena. Logo no primeiro capítulo, testemunhamos o combate épico entre as Aes Sedai na Torre Branca, que nos revela que, na verdade, parte delas são Ajah Negras infiltradas.
Em dezembro passado, quando esteve no Brasil para a CCXP24, o showrunner da série de sucesso do Prime Video, Rafe Judkins, conversou com o CineBuzz sobre os conflitos que impactam os novos episódios.
"Queríamos que a terceira temporada começasse com um estrondo, que deixasse bem claro o que estamos fazendo desde o início, porque não dá para se acomodar em um ritmo", afirmou. "Começar com 15 minutos de um grupo de mulheres se esmagando na Torre Branca é uma boa maneira de abrir a temporada e dar as boas-vindas".
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O segundo ano de A Roda do Tempo encerrou com a vitória de Rand al'Thor (Josha Stradowski) sobre Ishamael (Fares Fares), e a declaração de que o jovem é o Dragão Renascido, capaz de salvar ou arruinar a humanidade.
Porém, nos novos capítulos, eles precisam partir em novas jornadas enquanto as ameaças contra a Luz estão se multiplicando: a Torre Branca está dividida, os Ajah Negros estão soltos, velhos inimigos retornam aos Dois Rios e os Abandonados restantes estão em busca do Dragão, inclusive Lanfear (Natasha O'Keeffe), cujo relacionamento com Rand marcará uma escolha crucial entre a Luz e a Escuridão para ambos.
Divididos em grupos, eles partem em jornadas que expandem o universo fantástico da série. Os personagens conhecerão novas culturas e novos lugares no mundo, como Aiel Waste e Tanchico.
"A segunda temporada foi muito voltada para os arcos separados que cada um dos personagens estava fazendo para que você pudesse se aproximar deles e entender o que está acontecendo na cabeça deles", explicou Judkins.
Segundo o showrunner, a terceira temporada é uma combinação quase perfeita da primeira e da segunda temporadas. "Vemos os personagens se movendo em grupos de várias maneiras. Vemos muitos dos relacionamentos que estão no centro disso, ao contrário de suas jornadas pessoais", explicou.
"É muito difícil lidar com 22 personagens regulares da série, cada um com seu próprio caminho e suas próprias pretensões em relação ao mundo, mas acho que nossos atores fazem um ótimo trabalho ao dar vida a isso em qualquer cena que aparecem na tela, e você entende o que eles estão fazendo e com o que se importam”, completou.
Conforme os cinco protagonistas — Rand Al’Thor, Egwene Al’Vere (Madeleine Madden), Mat Cauthon (Dónal Finn), Perrin Aybara (Marcus Rutherford) e Nynaeve (Zoë Robins) — encontram seus caminhos e seguem seus propósitos, as pessoas que eles eram, quando viviam em Dois Rios, e quem precisam se tornam entram em conflito:
“Isso é algo verdadeiro, como a vida e todos nós, e como existimos no mundo”, refletiu Rafe.
“É como a forma como você foi criado e quem você era no início e, depois, à medida que você começa a explorar o mundo, como quem você acha que pode se tornar e, muitas vezes, as pessoas encontram o caminho de volta para quem eram no início também e, às vezes, encontram o caminho para algo totalmente diferente e acho que você vê muito disso nos personagens”, completou.
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