Série adolescente espanhola da Netflix chega à sua segunda temporada esta sexta-feira (6)
O que fazer numa série cujo crime que move a trama é solucionado ainda na primeira temporada? Bem, o mais óbvio é inventar um outro crime para sustentar o formato da série - e é exatamente o que faz a espanhola Elite, da Netflix, em sua segunda temporada, que estreia nesta sexta-feira (6).
A Exitoína Brasil teve acesso antecipado (não se preocupe, não vamos dar spoilers!) aos dois primeiros episódios da série adolescente, que estreou no ano passado fazendo um grande sucesso em todo o mundo. Segundo a Netflix, em seu primeiro mês no ar, Elite foi vista por mais de 20 milhões de pessoas ao redor do globo.
Assim como na primeira temporada, a nova leva de episódios também se divide em duas linhas temporais - uma meses antes do crime da vez e outra já com a investigação da polícia. Se na temporada de estreia o mistério era descobrir quem matou Marina, o novo suspense gira em torno do desaparecimento de um dos estudantes do colégio de elite Las Encinas.
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Quem desaparece é revelado já no primeiro episódio da segunda temporada, mas não vamos dar spoiler. Aos poucos, vários personagens vão se tornando suspeitos de ter alguma ligação com o desaparecimento.
O formato narrativo da temporada inicial pode ter sido um dos atrativos para a série - o que explica a decisão dos criadores, Darío Madrona e Carlos Montero, de trazê-la de volta. Mas esta não é a única fórmula repetida nos novos episódios de Elite.
O primeiro ano da trama gerou polêmica por tratar de temas delicados, como o poliamor, corrupção, homossexualidade e preconceito de classe, além de apresentar cenas quase explícitas de sexo, nudez e violência. O novo não só traz de volta os mesmos elementos, como acrescenta novos: surge até um caso de incesto (não vamos dizer com quem).
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No geral, a série parece unir o melhor - ou pelo menos o mais eficaz - de três mundos. Por um lado, traz dramalhões intensos, dignos de novela mexicana. Por outro, aposta em clichês adolescentes e atores jovens e bonitos curtindo uma vida de festas, namoros e tretas com colegas de escola. Novos casais são formados, héteros e gays, e não faltam cenas de pegação entre amigos.
Novos personagens ajudam com isso. Rebeca (Claudia Salas), por exemplo, surge já como aliada de Samuel (Itzan Escamilla) e desafeto de Lu (Danna Paola) e Guzmán (Miguel Bernardeau). Já Valerio (Jorge López) é um playboy problemático e festeiro que vai se impor entre algumas amizades e alguns casais.
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Para completar, a série ainda traz elementos que são a cara das narrativas da Netflix, com uma história que reúne vários tipos de crimes numa só trama. O tema da corrupção retorna e se junta ao caso do desaparecimento, abuso de poder e um esquema ilegal que ainda não podemos falar.
Para quem gosta dos três mundos, a segunda temporada de Elite está imperdível.