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Fátima Bernardes é elogiada por entrevista com major da PM sobre tragédia em Paraisópolis; confira

A apresentadora foi enfática na necessidade de apuração da ação da Polícia Militar

Redação Publicado em 03/12/2019, às 11h46 - Atualizado às 13h12

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Fátima Bernardes cobriu a tragédia no Encontro desta terça-feira (03) - Reprodução/Globoplay
Fátima Bernardes cobriu a tragédia no Encontro desta terça-feira (03) - Reprodução/Globoplay

Durante o Encontro desta terça-feira (03), Fátima Bernardes entrevistou a major da Polícia Militar do Estado de São Paulo sobre a tragédia ocorrida na favela de Paraisópolis. O diálogo se tornou assunto entre os internautas, que elogiaram a postura da jornalista. 

Fátima já havia conversado com o Presidente da União de Moradores de Paraisópolis no programa sobre a ação da polícia em um baile funk na comunidade que deixou nove jovens mortos. 

"Sempre que acontecem casos com esses, a gente tem sempre duas versões", disse. "A polícia diz que perseguia uma moto com bandidos e foi agredida por esses assaltantes e a comunidade diz que não viu nada disso, que na verdade houve uma ação direta para dispersão daquele baile."

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Durante a entrevista com a major Cibele Marsolla, porta-voz da Polícia Militar, os nomes e fotos das nove vítimas estavam no telão do programa. "Em primeiro lugar, a polícia de São Paulo lamenta a morte de nove jovens que foi ocorrida neste final de semana", disse Marsolla.

A major explicou a ação policial do ponto de vista da organização, informando que a PM age preventivamente para que o baile não se forme. Ela sustentou a versão de que policiais foram alvo de tiros e iniciaram uma perseguição aos agressores, que teriam entrado atirando no baile funk. 

Fátima Bernardes a interrompeu no relato e fez questionamentos. "A senhora disse que é uma ação preventiva e que nesse caso foi reativa, já que havia um ataque de traficantes à polícia", comentou. "Não seria o caso de avaliar se seria mais interessante correr atrás de duas pessoas ou enfrentar aquela multidão toda, para risco até dos próprios policiais? Recuar não teria sido mais razoável naquele momento?"

A major Marsolla explicou que foi esse o procedimento policial na ação, mas Fátima Bernardes citou os registros de moradores que comprovariam violência policial. Os vídeos estavam sendo exibidos no programa no momento da conversa e a porta-voz da polícia disse que a veracidade das imagens ainda estava sendo apurada. "Tem mãe que identificou o filho ali naquele chão e que está enterrado hoje", interrompeu a jornalista. 

A postura firme da apresentadora durante a conversa com a porta-voz da PM se tornou assunto entre o público, que colocou o nome da jornalista entre os mais comentados no Twitter no final desta manhã. Confira os comentários: 

Reprodução/Twitter
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