“Ensaio sobre a cegueira” reflete sobre como estamos cegos e perdidos no nosso próprio mundo
O que você faria se estivesse andando para o seu trabalho ou dirigindo de volta para casa e, sem mais nem menos, ficasse cego? Assim como uma tela branca que chega de repente te cobrindo, você acaba perdendo cada finura de vida que te preenche os olhos de uma hora para a outra.
Há quem recorrer? Gritar? Pedir socorro? Pedir ajuda de um estranho? É difícil se imaginar em um cenário como este, ainda mais quando este pequeno episódio começa a afetar todas as pessoas no mundo. Diante da situação, em pouco tempo, até mesmo necessidades como a procura por alimentos tornam-se desafiadoras, e a verdadeira face do ser humano aparece.
A narrativa começa quando um motorista, parado no sinal vermelho, fica cego de repente. Em pouco tempo, milhares de pessoas são infectadas também, tornando essa a pior epidemia da história da humanidade. O governo, por sua vez, manda todos os cegos para uma quarentena, só que o caos está apenas começando. A humanidade começa a se reduzir a sua própria essência em uma viagem às trevas, cheia de ganância e sentimentos obscuros do ser humano.
O autor nos dá uma imagem aterradora sobre a humanidade em que, após a “treva branca” espalhar suas lástimas, faz com que nós reflitamos sobre o que não enxergamos no dia a dia, e no rumo que a sociedade pode tomar se continuarmos vivendo em uma cegueira do nosso próprio mundo.
Ficou curioso? Então você precisa conhecer o livro Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago, e descobrir um pouco mais dessa história de tirar o fôlego!
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