Mohamed Diab ainda falou sobre a falta de representatividade no filme que possui inspirações egípcias
O diretor de "Cavaleiro da Lua", Mohamed Diab, criticou brutalmente a produção da DC "Adão Negro", tanto na escalação de Dwayne Johnson ("Jungle Cruise") para o papel principal quanto na representatividade do filme. A má recepção do cineasta foi em decorrência ao longa ser inspirado na cultura egípcia, originalmente, mas nas telonas ser tratado em um mundo fictício.
"Eu fiquei realmente irritado quando foi definido que o 'Adão Negro' seria ambientado em um país fictício do Oriente Médio como uma desculpa para não escalar atores egípcios, quando a história obviamente foi pensada para se passar no Egito", declarou ao Filfan. (via Comic Book)
Por fim, Diab explicou que "oportunidades de ser representativo não devem ser desperdiçadas. Mas não é totalmente errado já que o filme é baseado em uma série de quadrinhos que não menciona o Egito."
Para o diretor, a Warner Bros/DC perdeu uma das poucas oportunidades em inovar na produção, sendo um destaque na diversidade de elenco que foge de norte-americanos brancos, mesmo não sendo o caso de Johnson.
Adão Negro deveria aparecer em "Shazam", longa de 2019 estrelado por Zachary Levi, mas acabou sendo substituído pelo Dr. Sivana (Mark Strong) e escalado para um filme solo, que deverá introduzir a Sociedade da Justiça, o primeiro grupo de superheróis da DC.
"Quase cinco mil anos após ter ganho poderes incríveis dos deuses egípcios, Adão Negro foi aprisionado. Agora, ele é libertado de sua tumba e está pronto para desencadear sua forma peculiar de justiça no mundo moderno", descreve a sinopse oficial.
Além de Johnson, o filme ainda é estrelado por Aldis Hodge ("Uma Noite em Miami...") como Gavião Negro, Noah Centineo (da franquia "Para Todos os Garotos") como Esmaga-Átomo, Quintessa Swindell ("Gatunas") como Cyclone e Pierce Brosnan (da franquia "007") como Senhor Destino.
Após alterações no calendário da DC, "Adão Negro" chega aos cinemas em 21 de outubro de 2022.