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Cinema / ENTREVISTA

'Inexplicável é uma ode à vida', afirma elenco de drama baseado em história real de fé e superação

Conversamos com Letícia Spiller, Eriberto Leão e o diretor Fabrício Bittar sobre o processo de adaptação da história real do garoto Gabriel Varandas

ANGELO CORDEIRO | @ANGELOCINEFILO
por ANGELO CORDEIRO | @ANGELOCINEFILO

Publicado em 05/12/2024, às 10h30

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'Inexplicável é uma ode à vida', afirma elenco de drama baseado em história real de fé e superação - Divulgação/Clube Filmes
'Inexplicável é uma ode à vida', afirma elenco de drama baseado em história real de fé e superação - Divulgação/Clube Filmes

O drama Inexplicável chega aos cinemas brasileiros a partir do dia 5 de dezembro prometendo emocionar o público com sua história de fé e resiliência inspirada no livro O Menino que Queria Jogar Futebol: Uma História de Fé e Superação, de Phelipe Caldas.

Estrelado por Letícia Spiller (Tudo Que Deus Criou), Eriberto Leão (A Menina Índigo), Miguel Venerabile, Suely Franco (Música para Morrer de Amor), André Ramiro (Tropa de Elite), entre outros, o filme de Fabrício Bittar (Exterminadores do Além contra a Loira do Banheiro) conta com uma parceria especial com o hospital do GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer), destinando parte de sua renda à instituição.

Conversamos com Letícia, Eriberto e Fabrício sobre o processo de adaptação do livro de Phelipe Caldas, a construção dos personagens por parte dos atores e a força de uma história que mistura fé, ciência e superação. Leia a seguir a entrevista na íntegra:

Fabrício, qual o maior desafio de se adaptar uma história real para o cinema?

Fabrício: O maior desafio foi conseguir transmitir a emoção da história real da maneira mais fiel possível. A nossa intenção era contar uma narrativa que, apesar de ser muito difícil e dolorosa, pudesse tocar as pessoas que assistem, fazendo-as entrar em contato com esse sentimento. O desafio era honrar a realidade, mantendo a essência da experiência vivida por essas pessoas.

Letícia e Eriberto, o livro do Phelipe Caldas ajudou de alguma forma na construção dos personagens?

Eriberto: Eu ainda não li o livro. Acredito que, como o roteiro já estava muito bem estruturado, não senti a necessidade de me aprofundar no livro antes de começar. Mas tenho muito interesse em ler, pois sei que a obra é incrível. Às vezes, é melhor se concentrar no roteiro, já que ele traz a visão do diretor e do roteirista. O roteiro foi tão impactante que, quando li, fiquei muito emocionado. Tive que ligar para o Fabrício logo depois, com a voz embargada, porque realmente me senti tocado pela história. E acho que isso também foi fundamental para a nossa construção dos personagens, mesmo sem termos lido o livro.

Letícia: É, como a gente recebeu o roteiro antes do livro, eu também não quis misturar, sabe? Eu quis também ficar no roteiro. 

O que torna a história de Inexplicável tão especial? Por que ela precisava ser contada?

Eriberto: Acho que é uma história de fé e superação. Há uma frase do Muhammad Ali que diz "Impossible is nothing" (O impossível não existe), e eu acredito muito nisso. A história que estamos contando é sobre um casal que passou por momentos de extrema dificuldade, mas não desistiu. Mesmo diante do sofrimento, eles não perderam a esperança, e essa é a mensagem que queremos passar: acreditar, lutar até o fim, mesmo que o resultado não seja o esperado. No final, eles conseguiram superar as adversidades e isso serve como um exemplo de como a fé pode transformar a vida de uma pessoa.

Fabrício: Eu acho que pra mim a história é muito importante porque ela, de uma certa maneira, fala com quem tá passando ou já passou por uma situação como essa, e gera uma identificação no sentido, 'nossa, não é só comigo', o que eu percebo é que quem passa por uma situação assim se sente muito solitário, com culpa, e eu acho que quem não passou pode refletir também o quanto, de uma certa maneira, a gente, às vezes, cria problemas que, perto desse sofrimento, não são nada.

Letícia: Eu tava conversando sobre isso com a minha filha esses dias e falei exatamente isso, em outras palavras, que a gente tem que aproveitar essa vida, não se ater a pequenos problemas, pequenas coisas ou futilidades, porque essa vida é uma passagem, a gente tem que fazer o melhor dela, e eu acho que a vida é um presente, uma oportunidade de evoluir, de trazer esperança para as pessoas. Eu acredito que esse filme tá muito além do profissional porque ele tem uma missão que vai além, justamente isso que o Fabrício falou, tantas pessoas que a gente nem imagina que passam ou passaram por situações semelhantes. Então é sobre isso, é sobre acreditar, é sobre você não desistir da vida.

Eriberto: É uma ode à vida mesmo.

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