Filme chega aos cinemas brasileiros na quinta-feira (5)
Em 2016, a DC passava por um momento turbulento: “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” havia chegado aos cinemas e sofrido com as críticas de um públicojá totalmente imerso no Universo Cinematográfico da Marvel. Não era o filme que as pessoas esperavam, mas elas também não sabiam o que esperar e, pior ainda, nem mesmo a DC tinha ideia de qual caminho seguir. Tudo era um tiro no escuro.
Por isso que, quando a divulgação de “Esquadrão Suicida” começou, com trailers repletos de ação, com cenas coloridas embaladas por músicas pop e um elenco atrativo, encabeçado por nomes como Will Smith, Margot Robbie, Viola Davis, Cara Delevigne e Jared Leto, as expectativas aumentaram, já que o longa parecia ser o mais mais próximo que a DC poderia chegar dos filmes de sua rival, a Marvel. Porém, nada deu certo.
Quer dizer, a Arlequina de Robbie até que deu – tanto que David Ayer, roteirista e diretor do longa, não economizou em explorar as tiradas engraçadas da personagem até se tornarem exaustivas – e rendeu um novo filme, “Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa”, lançado em 2019, mas o antecipado Coringa de Leto virou uma piada tão grande, que o ator e músico até pensou em desistir da atuação.
A bilheteria também não foi ruim – quase 750 milhões de dólares mundialmente -, mas o filme acabou se tornando uma pária, de qualquer forma. Pagou o investimento da Warner Bros. Pictures, mas foi um furo ainda maior nos planos da DC de criar um universo nos cinemas do que “Batman vs Superman” havia sido.
E por que eu começo esse texto falando de “Esquadrão Suicida” se ele é tão ruim? Porque com a estreia de “O Esquadrão Suicida”, nesta quinta-feira (5), o seu antecessor poderá ficar no passado definitivamente – como se nunca tivesse existido.