Guilherme de Pádua foi acusado em 1992 pelo assassinato da atriz Daniella Perez, sua parceira na novela "De Corpo e Alma"
O ex-ator Guilherme de Pádua, condenado em 1992 por assassinar a atriz Daniella Perez, sua parceira na novela "De Corpo e Alma", voltou em sua conta do Instagram e seu canal do YouTube - até então, desativado - para se posicionar sobre "Pacto Brutal", o novo documentário do HBO Max que aborda o caso. No vídeo, ele chegou a criticar a produção por não ser imparcial em seu desenvolvimento, e principalmente por não o ter chamado para dar seu próprio depoimento.
"Surgiu a notícia de que eu teria bloqueado minhas redes sociais por saber deste seriado. Isso não é verdade, porque em maio de 2020, quando saí, ainda não sabia desse seriado. Alguém aí tinha notícia? Eu fiquei sabendo há seis meses, de surpresa, não fui procurado", iniciou.
"Naquele tempo, estávamos no auge da pandemia. E, naquele tempo, parece que o debate estava interditado. A animosidade estava grande, e a minha vida envolve várias dificuldades de comunicação. Por isso, esse pastor me disse isso. As redes sociais são muito úteis para mim, e a imprensa nunca me deu voz, porque um lado sempre me persegue e com toda a razão, eu entendo. Se eu estivesse no lugar delas, eu faria isso também. Mas, já que eu sou eu, preciso me defender. E as redes sociais são úteis para isso", continuou.
Guilherme de Pádua disse ainda que assistiu "Pacto Brutal" no dia seguinte em que a HBO disponibilizou os dois primeiros episódios. "Você vai assistir uma série totalmente parcial, o que significa isso? Um trabalho de investigação, um jornalismo investigativo, ele pretende trazer à luz todas as evidências, as provas e apresentar as hipóteses, que cabem, com a dinâmica do que foi descoberto, com as provas, com as perícias", explicou. "E a HBO tinha condições de fazer uma coisa bastante completa e dar a nós, espectadores, o direito de fazermos a nossa própria análise. A HBO perdeu essa oportunidade", ressaltou.
"Eu consigo quebrar de forma devastadora algumas das teses que estão sendo apresentadas. A HBO, tão famosa, tão profissional, deu uma bobeira dessas, deixou essa lacuna para que um concorrente possa apresentar as provas, as evidências que estão sendo ocultadas de você que está assistindo essa série", finalizou.
Daniella Perez foi morta no dia 28 de dezembro de 1992, em um caso que parou o Brasil. Na época, ela interpretava a personagem Yasmin na novela "De Corpo e Alma", mesma produção televisiva em que Guilherme de Pádua Thomaz estrelara. Ele foi o responsável pelo assassinato da atriz, que teve ajuda de sua ex-esposa, Paula Nogueira Peixoto.
O corpo de Daniella foi encontrado em um terreno baldio, no Rio de Janeiro, com as feridas causadas por tesoura. Ao todo, a perícia totalizou 18 apunhaladas. O casal foi condenado a 16 e 19 anos de prisão, respectivamente, em 1997, mas tiveram a pena reduzida para 6 anos.
"Pacto Brutal" mostra detalhes da tragédia que chocou o Brasil em 1992, quando Daniella Perez foi assassinada por Guilherme de Pádua, aos 22 anos. Ao todo, a produção terá cinco episódios dirigidos por Tatiana Issa e Guto Barra e os dois primeiros já estão disponíveis no catálogo da plataforma de streaming. Os três episódios restantes serão lançados semanalmentes na HBO Max.
O documetário ainda traz depoimentos de Glória Perez, mãe da artista,Raul Gazolla, viúvo de Daniella, Maurício Mattar, Claudia Raia, Fábio Assunção, Cristiana Oliveira e Eri Johnson, e a jornalista Glória Maria.
Os dois primeiros episódios de "Pacto Brutal" já estão disponíveis no HBO Max.
E lá se foi metade do ano... Até agora, qual foi o melhor filme de 2022?
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