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#CineBuzzJáViu / CRÍTICA

"Daisy Jones & The Six" traz uma revolução musical entre risos e lágrimas | #CineBuzzIndica

A série da Prime Video estreia no serviço de streaming no dia 3 de março de 2023

FERNANDA AZEVEDO | @fenovello Publicado em 01/03/2023, às 12h15 - Atualizado às 13h30

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"Daisy Jones & The Six" traz uma revolução musical entre risos e lágrimas | #CineBuzzJáViu - Reprodução: Amazon Prime Video
"Daisy Jones & The Six" traz uma revolução musical entre risos e lágrimas | #CineBuzzJáViu - Reprodução: Amazon Prime Video

Imagine se você tivesse feito parte de uma das maiores bandas da indústria musical que simplesmente se desfez no auge de sua carreira, levando pessoas a questionarem por anos o que ocasionou a separação. Essa é a premissa de "Daisy Jones & The Six", nova série da Amazon Prime Video, baseada no romance homônino da autora Taylor Jenkins Reid, que chega à plataforma de streaming nesta sexta-feira (3).

Trazendo à tona o famoso ditado "sexo, drogas e rock 'n' roll", a adaptação do best-seller, que possui uma imensidão de fãs, acompanha a história de The Six, uma banda de rock clássica, e da obstinada cantora Daisy Jones, que acabam cruzando caminhos e se unindo para criar uma das maiores bandas da história.

Feita no formato de documentário ao longo de dez episódios, que são introduzidos no formato de faixas de um álbum, a produção mostra a ascensão e os 20 anos de sucesso da banda. Sendo a história contada por meio dos relatos em primeira pessoa dos integrantes da banda, familiares e amigos, trazendo uma perspectiva ainda mais imersiva e intimista sobre os eventos que culminaram em sua fatídica dissolução.

São por esses relatos que o espectador é conduzido pelas mais diversas tramas, que vão desde a infância de Daisy (Riley Keough), a formação inicial da banda, comandada pelo vocalista Billy Dune (Sam Claflin), a saída e chegada de integrantes, amores, decepções, conquistas e perdas. São esses pontos que tornam essa série tão viciante, não é apenas sobre uma grupo musical, mas os integrantes que fizeram parte dele que torna tudo mais interessante. 

Esse envolvimento que a produção traz, é mérito da dupla de roteiristas Scott Neustadter e Michael H. Weber, que possuem em mãos um contéudo rico e ainda assim conseguem destrichar e trazer peso para certas passagens que não foram tão desenvolvidas originalmente no livro. A própria produção do disco "Aurora", que por sinal foi o único da banda, reflete todas essas tramas pessoais, sendo as músicas uma extensão, e diria até mesmo o reflexo, dessas interações.

"Regret Me", é um grande exemplo, que apesar de ter sofrido algumas adaptações em sua letra e melodia, ainda representa a constrição no relacionamento entre Billy e Daisy. É importante mencionar também que a produção possue canções originais baseadas nas que foram escritas no livro, sendo elas realmente cantadas pelos atores. 

Por falar em atores não há como não falar do elenco. Começando pelos nossos protagonistas, Sam Claflin e Riley Keough são gigantes e conseguem dar uma vulnerabilidade tão crua para dois nomes da música que aparentam ser invencíveis, sem dizer que a química entre os dois é algo natural e instigante.

O mesmo pode ser dito de Will Harrison, que interpreta Graham Dunne, guitarrista e irmão de Billy; Sebastian Chacon que interpreta Warren Rhodes, o baterista mais gente que você irá conhecer; Josh Whitehouse como Eddie Roundtree, baixista e de certa forma contraponto de Billy na banda; e Suki Waterhouse como Karen Sirko, a tecladista e força implacável deste septeto. "Daisy Jones & The Six" consegue dar luz a cada um deles, não sendo esses personagens apenas acessórios da trama, mas sim protagonistas dos conflitos e emoções que vivenciam, tendo todos direito ao seu próprio spotlight.

Camila Morrone que interpreta Camila Dunne, a esposa de Billy; Nabiya Be como Simone Jackson, cantora e melhor amiga de Daisy; e Tom Wright como Teddy, produtor da gravadora, são outros três personagens que surpreendem. Apesar de não poder dar muitos detalhes, o que posso dizer é que suas atitudes e decisões não são o que se esperaria deles, no momento que você os conhece. A complexidade desse trio é algo espetacular e confesso que quando apareciam em tela, uma felicidade tomava conta de mim.

Por fim, mas não menos importate, estamos diante de uma produção que se passa nos anos 70 e transita pelo início dos anos 80, sendo a ambientação algo importante. "Daisy Jones & The Six" é uma excelência nesses detalhes, desde as cores quentes que contrastam com a claridade e escuridão até a introdução do movimento disco com suas cores vibrantes e o neon, torna cada frame um prazer para os olhos de quem assiste.

Aliás prazeroso é um adjetivo que pode definir muito bem "Daisy Jones & The Six" ao contar a jornada de sete pessoas que queriam deixar sua marca no mundo e acabaram fazendo uma revolução musical por meio de uma história afinada e recheada de notas que invocam muitos risos e lágrimas. Podendo já ser considerada uma das melhores séries de 2023. Assista ao trailer:


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  • "Pânico VI" (9 de março)
  • "Shazam! Fúria dos Deuses" (16 de março)
  • "John Wick 4: Baba Yaga" (23 de março)
  • "Super Mario Bros. O Filme" (6 de abril)
  • "Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes" (13 de abril)
  • "Guardiões da Galáxia: Volume 3" (4 de maio)
  • "Velozes & Furiosos 10" (18 de maio)
  • "A Pequena Sereia" (25 de maio)
  • "Homem-Aranha: Através do Aranhaverso" (1º de junho)
  • "The Flash" (16 de junho)
  • "Indiana Jones e o Chamado do Destino" (29 de junho)
  • "Missão Impossível: Acerto de Contas - Parte 1" (13 de julho)
  • "Barbie" (20 de julho)
  • "Oppenheimer" (20 de julho)
  • "Besouro Azul" (17 de agosto)
  • "As Marvels" (27 de julho)
  • "Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes" (16 de novembro)
  • "Aquaman e o Reino Perdido" (21 de dezembro)

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